Chefes de instrução dos 33 Tiros de Guerra em Minas receberam diploma

Instituição militar recebe homenagem na ALMG

Mais de três mil jovens servem, a cada ano, como atiradores no Exército Brasileiro.

12/02/2020 - 19:12

A Comissão de Esporte, Lazer e Juventude da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizou, nesta quarta-feira (12/2/20), no Auditório José Alencar, a entrega de diplomas referentes a votos de congratulações aos chefes de instrução dos 33 Tiros de Guerra existentes no Estado.

Consulte o resultado e assista ao vídeo completo da reunião.

A reunião foi solicitada pelo deputado Coronel Henrique (PSL), que aproveitou a homenagem aos chefes de instrução e as estendeu para os prefeitos dos municípios que sediam os Tiros de Guerra. O parlamentar destacou que, a cada ano, 3.050 jovens mineiros passam pelos Tiros de Guerra em todo o Estado e que isso é uma “responsabilidade enorme”.

“É um projeto de vida. Quando fui designado em Viçosa foi quando tive pela primeira vez contato com os Tiros de Guerra. É um grande compromisso, com os valores e a história do país” afirmou o parlamentar.

O prefeito de Viçosa (Zona da Mata), Ângelo Chequer, disse que, na cidade, a prefeitura não pensou “duas vezes” em investir recursos para reforçar o prédio do Tiro de Guerra quando foi necessária a reforma. Segundo ele, é “admirável de ver o trabalho do Exército Brasileiro em nosso País. Ali se tem disciplina, respeito. Não desanimem, continuem sendo essa instituição tão importante. Não desistam do nosso País. Sejamos a mudança que todos sonhamos”.

Representando o Tiro de Guerra em Governador Valadares (Rio Doce), o Subtenente Walbec Mota Macedo, destacou que os chefes de instrução têm papel fundamental na educação dos jovens soldados. “Companheiros, continuem transmitindo conhecimento, respeito e dedicação aos nossos comandados”, pediu.

De acordo com o site da Diretoria de Serviço Militar do Exército Brasileiro, estão ativos hoje no Brasil 218 Tiros de Guerra. Cerca de 15% deles estão em Minas Gerais, nos municípios de Alfenas, Guaxupé, Lavras, Passos, Poços de Caldas, Santa Rita do Sapucaí, São Lourenço, São Sebastião do Paraíso e Varginha (Sul de Minas); Araxá, Patos de Minas e Patrocínio (Alto Paranaíba); Bom Despacho, Campo Belo, Divinópolis, Formiga e Itaúna (Centro-Oeste); Carangola, Cataguases, Muriaé, São João Nepomuceno, e Viçosa (Mata); Caratinga, Governador Valadares e Guanhães (Rio Doce); Conselheiro Lafaiete, Curvelo, Diamantina e Matozinhos (Central); Jequitinhonha, Nanuque e Teófilo Otoni (Jequitinhonha/Mucuri) e Januária (Norte).

De acordo com a legislação militar, os jovens que prestam o serviço militar obrigatório nos Tiros de Guerra são classificados como “atiradores”, denominação oriunda das primeiras sociedades de tiro ao alvo do Brasil, criadas no início do século XX. Muitas dessas sociedades foram transformadas, mais tarde, nos atuais Tiros de Guerra.

Os atiradores devem permanecer no serviço militar por um período de seis a dez meses, conciliando essa atividade com o trabalho e o estudo. Ao término desse prazo, eles são licenciados das fileiras militares e permanecem na reserva. O curso de formação de cabos faz parte da instrução oferecida nos Tiros de Guerra.