A energia eólica tem estado na pauta da Assembleia, como no debate público sobre energias renováveis - Arquivo ALMG

Incentivos à energia eólica pautam audiência pública

Comissão de Minas e Energia realiza reunião nesta quarta (20), com representantes do setor.

18/11/2019 - 15:52

A importância da energia eólica na matriz energética mineira será debatida em audiência pública da Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Solicitada pelo deputado Osvaldo Lopes (PSD), a reunião será realizada nesta quarta-feira (20/11/19), às 14 horas, no Plenarinho IV.

Segundo a justificativa apresentada pelo parlamentar, a energia eólica é uma das fontes energéticas que mais cresce no mundo, por ser renovável e, dessa forma, se conecta aos principais tratados internacionais de meio ambiente, em especial o Acordo de Paris.

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Conforme o Atlas Eólico de Minas Gerais, o potencial eólico do Estado (39 Gw para turbinas a 100 metros de altura) está na mesma ordem de grandeza que o total de recursos hidráulicos disponíveis.

De maneira semelhante, a estimativa de geração eólica anual, de 92,1 TW/h, nessa mesma altura e para velocidades de vento acima de 7 m/s, tem magnitude comparável à do consumo anual de energia elétrica no Estado durante os últimos anos.

Redução de custos - Ainda de acordo com o gabinete de Osvaldo Lopes, a fonte eólica é uma das que mais cresce no mundo e a cada dia novas tecnologias são desenvolvidas para aumentar esse potencial, destaca o requerimento. Isso resulta na ampliação da eficiência da geração e na redução de custos, tornando a implementação de parques eólicos cada vez mais viável.

Na opinião de Osvaldo Lopes, “é dever do poder público viabilizar a exploração desse potencial, para que sejam geradas mais receitas e Minas possa contribuir de forma mais significativa para a mudança da matriz energética brasileira”.

O deputado ressalva que todos os benefícios assinalados podem se perder se a burocracia estatal limitar a viabilidade dos empreendimentos. “Sob os aspectos regulatório e ambiental, a burocracia que os empreendimentos enfrentam, muitas vezes, desestimula a instalação de parques eólicos em locais com potencial de aproveitamento muito significativos”, destacou.

Em relação à audiência pública, Osvaldo Lopes entende que "ela será uma oportunidade de ouvir a sociedade e compreender os desafios do setor, além de avaliar ajustes e adaptações a serem feitos, garantindo assim que os empreendimentos aproveitem melhor o potencial eólico do Estado”, concluiu.

Convidados - Para a reunião, foram convidados representantes do Ministério de Minas e Energia, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEólica), entre outros.

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