Escola afetada por rompimento de barragem recebe visita
Verificação de situação das instituições de ensino localizadas na área da tragédia é recomendação de CPI da ALMG.
25/10/2019 - 15:16 - Atualizado em 25/10/2019 - 16:01A Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) dá sequência a uma série de visitas a escolas que tiveram seu funcionamento afetado pelo rompimento da Barragem B1, da mineradora Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Nesta terça-feira (29/10/19), a comissão vai ao município de Mário Campos, também na RMBH. Lá, visita a Escola Estadual de Mário Campos (Rua Diamantes, 62 - Vila Tânia), a partir das 9 horas.
A atividade foi solicitada pela presidenta da comissão, deputada Beatriz Cerqueira (PT). Segundo ela, é uma forma de dar continuidade ao trabalho parlamentar relacionado ao rompimento e de cobrar reparações para as comunidades atingidas.
Beatriz Cerqueira integrou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Barragem de Brumadinho, da ALMG, que investigou a tragédia e responsabilizou a Vale e diversos dirigentes e funcionários da mineradora, além de auditores da empresa Tüv Süd, que assinaram laudo de estabilidade da estrutura que rompeu.
O acompanhamento das escolas nos municípios atingidos para verificar as reparações relativas à estrutura física e às condições de ensino foi uma das recomendações do relatório final da CPI.
Entre as instituições de ensino já visitadas pela Comissão de Educação, na região afetada pelo rompimento, está a Escola Estadual Paulina Aluotto Ferreira, em Brumadinho.
Em muitos casos, o calendário escolar foi atrasado em função da tragédia e, em outros, a estrutura física das escolas chegou a ser afetada. Entre os pedidos das comunidades escolares, está a oferta de atendimeno psicológico a funcionários e alunos, já que muitos perderam parentes, amigos e até a própria casa.
O rompimento da Barragem B1, situada na Mina Córrego do Feijão, ocorreu em 25 de janeiro deste ano e provocou as mortes de 270 pessoas, sendo que 252 já tiveram seus corpos localizados e 18 permanecem desaparecidas.