Incoerência
Uma lista com o nome de 58 membros do PSDB que estariam com “cargos de primeira linha” no governo do Estado foi apresentada pelo deputado João Vitor Xavier (Cidadania). Ele apontou a falta de coerência do governador Romeu Zema (Novo), que durante a campanha afirmou que não entraria no “toma-lá-dá-cá” da política tradicional. “Ouvimos uma fala dura de Zema na campanha contra o empreguismo, o apadrinhamento político. Mas o Novo ganhou a eleição e quem governa é o PSDB”, disse. Ele defende que o governador pare com a demagogia e o populismo. “Zema falou que era vergonhoso pagar jetons para secretários e hoje está pagando”, criticou. Também considerou equivocado o método de seleção que o estado adotou. “Que empresa é esta que só contrata tucanos?”,questionou ele, ressalvando que para a Secretaria de Educação foram indicados muitos petistas. Em aparte, o deputado Sávio Souza Cruz (MDB) apoiou João Vitor nas críticas.

Jogo do Brasil
O deputado Cleitinho Azevedo (Cidadania) disse que não aceitou o convite da Minas Arena, gestora do Mineirão, para assistir de graça ao jogo entre Brasil e Argentina, na terça (2). “Recebo em dia e posso pagar pelo ingresso”, reforçou. Para ele, é incoerente criar uma CPI para investigar a empresa e deputados aceitarem o convite. Cleitinho recebeu vários apartes. Alencar da Silveira Jr. (PDT) criticou o governador por assistiu de graça ao jogo do Brasil após dizer que acabaria com a farra dos ingressos. Leo Portela (PR) confirmou que Cleitinho havia ligado para ele falando da oferta do ingresso. “Você, Cleitinho, como eu, assistiu ao jogo pela TV. Eu gostaria que Zema apresentasse os canhotos do ingresso que pagou”, cobrou. Também João Vitor Xavier justificou que cobre jogos pela Rádio Itatiaia e por isso não paga ingresso. E Bruno Engler (PSL) disse que assistiu no estádio a partida por integrar a comitiva do presidente Bolsonaro (PSL).

Privatizações
A defesa do referendo popular para decidir sobre privatizações de empresas estaduais foi feita pelo deputado Virgílio Guimarães (PT). “Diante de decisões de magnitude que ultrapassam um governo, devemos buscar o referendo. Estamos próximos de tomar decisões muito importantes para os rumos de Minas Gerais”, refletiu. Na opinião dele, a empresa-mãe da Cemig, a qual são vinculadas as demais, precisa ser mantida sob o controle do Estado, assim como a Copasa. “A cemig continua sendo necessária para levar energia a todo o Estado e prover novas fontes energéticas”. Da mesma forma, avaliou que a Copasa também não deve ser privatizada, “Ela precisa continuar praticando o subsídio cruzado, pois regiões mais pobres dependem disso”, opinou. O parlamentar ainda defendeu uma gestão pública para a exploração dos recursos minerais. Ao final, afirmou ver com otimismo as discussões no Parlamento sobre esses temas.

Segurança
Temas relacionados à segurança pública e à agropecuária foram abordados pelo deputado Coronel Henrique (PSL). Ele comemorou os 128 anos da criação da Quarta Região Militar, em Belo Horizonte. “Deixo meu abraço ao comandante da unidade que conta com militares valorosos que atuam nas famosas tropas de montanha”, elogiou. Ele fez referência à reestruturação que a Polícia Militar realiza na Zona da Mata. Lembrou que foram enviadas para Viçosa tropas especializadas da Capital para combater o crime organizado. Por último, Coronel Henrique convidou para a reunião especial, nesta quinta (4) em homenagem aos 41 produtores mineiros de queijo artesanal pelos prêmios em concurso na França. Em aparte, Virgilio Guimarães se juntou a Coronel Henrique nas homenagens. Também em aparte, Delegado Heli Grilo (PSL) também exaltou o queijo mineiro, especialmente o de Sacramento (Alto Paranaíba), primeiro lugar no concurso.

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