Justiça responsabilizou engenheiros pelo rompimento da barragem, ocorrido em janeiro deste ano - Arquivo ALMG

CPI de Brumadinho ouve funcionários da Vale que foram presos

Dois deles cuidavam do funcionamento da barragem e o terceiro teria atestado segurança da estrutura.

29/05/2019 - 17:25

Três funcionários da Vale responsáveis pela Mina do Córrego do Feijão, da Vale, que se rompeu em janeiro deste ano, serão ouvidos, nesta quinta-feira (30/5/19), na condição de convocados, pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Barragem de Brumadinho, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A reunião será às 9h30, no Plenarinho IV.

Os três foram presos em duas ocasiões após o desastre – em fevereiro e em março – mas já foram soltos. São eles: Rodrigo Artur Gomes Melo, gerente executivo operacional, responsável pelo complexo minerário de Paraopeba; Ricardo de Oliveira, gerente de Meio Ambiente, Saúde e Segurança; e César Augusto Paulino Grandchamp, geólogo que, juntamente com técnicos da Tüv Süd, informou que as estruturas das barragens se encontravam em consonância com as normas de segurança necessárias.

De acordo com a juíza Perla Saliba Brito, que solicitou a prisão, cabia a esses funcionários o monitoramento das estruturas que se romperam.

O presidente da CPI, deputado Gustavo Valadares (PSDB), afirmou que, com as investigações já realizadas pela comissão, há muitas questões a serem esclarecidas com os convocados. “A oitiva desta quinta-feira será um passo importante para o prosseguimento na busca pelas causas e culpados do crime em Brumadinho", antecipou.

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