Deputados da Comissão de Transporte aprovaram pedido de debate sobre a exploração do Mineirão

Minas Arena será tema de audiência pública na ALMG

Requerimento aprovado na Comissão de Transportes questiona repasses feitos pelo Executivo para o consórcio do Mineirão.

23/04/2019 - 16:56

A Comissão de Transportes, Comunicação e Obras Públicas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, nesta terça-feira (23/4/19), dois requerimentos de audiência pública. Dentre eles, está o pedido do presidente da comissão, deputado Léo Portela (PR), que visa discutir os repasses do governo de minas para o consórcio Minas Arena, que administra o Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão.

Segundo o parlamentar, o governador Romeu Zema já teria repassado ao consórcio cerca de R$ 9 milhões para a administração do estádio nos três primeiros meses do ano. Ele questiona tal decisão em virtude da precária situação financeira do Estado citando, como exemplo, cortes de gastos feitos pelo governo na área da educação.

O autor do requerimento ainda mencionou denúncias de desvio de dinheiro público nas obras de reconstrução do estádio para a Copa do Mundo de Futebol, realizada em 2014. E, ainda, convidou para o debate representantes da Minas Arena e dos clubes Atlético e Cruzeiro, que usam regularmente o estádio, para participar do debate.

Outro pedido de audiência sobre o mesmo assunto, do deputado Douglas Melo (MDB), já havia sido aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuente na reunião de quarta-feira da semana passada (17/4/19).

Campanha - Outro requerimento aprovado pela Comissão de Transportes foi de autoria do deputado Cleitinho Azevedo (PPS), que visa debater, em audiência pública, a situação dos comerciantes situados às margens da BR-381 na região de Campanha (Sul de Minas), que, segundo o requerimento apresentado, foram prejudicados pela concessionária Autopista Fernão Dias.

“A exigência de valores feita aos comerciantes para a realização das obras coloca em risco a viabilidade econômica dos comércios que foram estabelecidos na beira da rodovia antes mesmo da realização da concessão”, justifica o deputado.