Quatro momentos em sequência vão marcar, na noite desta quarta-feira (5/12/18), o calendário de eventos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) neste final de ano. Cultura, história, meio ambiente e a valorização da democracia e da participação popular vão se misturar e prometem trazer, mais uma vez, o cidadão mineiro para os espaços do Parlamento mineiro.

Antes da tradicional Cantata de Natal, às 19 horas, no Hall das Bandeiras, será lançado o livro “A política em Minas”, em solenidade às 18 horas, no Salão Nobre da ALMG, onde haverá sessão de autógrafos do autor, Paulo Roberto de Gouvêa Medina.

A partir das 18h30, na abertura da Cantata, será realizada a inauguração do Memorial do Legislativo Mineiro, com a exibição de vídeo produzido pela TV Assembleia com imagens do novo espaço; e celebrada a adesão da ALMG ao Programa “Adote o Verde”, da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).

Praça da Assembleia - Para isso, será assinado entre as partes o Termo de Cooperação para Manutenção da Praça Carlos Chagas, em solenidade que contará com as presenças do presidente da ALMG, deputado Adalclever Lopes (MDB), e do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil. O termo define, entre outros, que a ALMG manterá as áreas verdes da praça, mais conhecida como Praça da Assembleia.

Na sequência, terá início o espetáculo de 300 vozes de 23 corais, celebrando o último Natal desta 18ª Legislatura da ALMG (2015-2019), que se encerra em 31 de janeiro próximo. Emocionando o público há 12 anos, a Cantata tem nesta edição número recorde de corais envolvidos.

Livro vai integrar acervo cultural

O livro “A política em Minas” integra o Programa Editorial de Obras de Valor Histórico e Cultural de Interesse de Minas Gerais e do Brasil, coordenado pelo deputado Lafayette de Andrada (PRB), 1º vice-presidente da Mesa da Assembleia.

Iniciativa da ALMG, o programa foi criado para valorizar as riquezas da cultura e da história mineira e brasileira, por meio da construção de um acervo literário acessível a todos.

Paulo Roberto de Gouvêa Medina destaca no livro aspectos da história política mineira e os grandes líderes mineiros que se projetaram no cenário nacional ao longo da história, de Afonso Pena a Tancredo Neves, de Francisco Sales a Juscelino Kubitschek, de Afrânio de Melo Franco a Milton Campos.

Ao ressaltar a participação desses homens públicos, o autor analisa a formação dos políticos de Minas, desde os precursores inconfidentes, passando pelo legado do regime imperial, pelo movimento republicano do século XIX e pela queda do Estado Novo até chegar ao fim da Terceira República, entre tantos acontecimentos que afetaram a vida do Brasil.

Memorial revive a história do Parlamento

O Memorial do Legislativo Mineiro estará aberto ao público na quarta (5) após a Cantata, até as 21 horas. A partir do dia seguinte (6), passará a funcionar em seu horário normal, de segunda a sexta, das 9 horas às 18 horas.

No espaço, o cidadão poderá conhecer da história da ALMG, as funções do Parlamento e o papel dos deputados, além de outros conteúdos sobre política, democracia e cidadania.

Organizados em seis módulos, esses conteúdos ganham vida por meio de recursos variados: fotografias, videos, textos, reprodução de imagens e mapas, documentos e uma linha do tempo contam a história do Legislativo mineiro de forma interativa e lúdica.

Novo conceito - O Memorial da Assembleia de Minas foi inaugurado em 2013. Agora, o espaço teve seu conceito requalificado, mudou de nome e de endereço: deixou o Palácio da Inconfidência para ocupar parte do térreo do Edifício Tiradentes, em frente à sede do Legislativo mineiro.

O Memorial integra a série de ações empreendidas pela Assembleia para promover a formação cidadã e política da sociedade.

ALMG manterá áreas verdes da praça

O termo de cooperação a ser firmado entre a PBH e a ALMG estabelece obrigações para ambas as partes na prestação de serviços e de manutenção, e ainda de eventuais melhorias na Praça da Assembleia.

A ALMG assume para si a responsabilidade pelo cuidado, limpeza e manutenção das áreas verdes da Praça Carlos Chagas. Além da manutenção de canteiros, jardins e sistema de irrigação e do plantio e replantio de mudas, a Assembleia também se responsabilizará pela manutenção da sinalização e do posto da Polícia Militar instalado na praça.

Essa iniciativa em prol dos usuários do espaço vem se somar a outras parcerias já firmadas entre a ALMG e a PBH para garantir e preservar essa que é uma das mais importantes áreas públicas da Capital e que se transformou em ponto de encontro para lazer, prática de esportes ou manifestações políticas e culturais.

Reforma da praça - Entre 2014 e 2015, as duas partes investiram na total requalificação da praça, entregando à população um espaço com nova iluminação de LED, bebedouros, bicicletário, mesas de xadrez, playgrounds com pisos emborrachados para proteção das crianças, equipamentos de acessibilidade e ainda um coreto totalmente reformado, entre outras melhorias.

Cantata celebra a diversidade

Integrando o calendário de festividades da Capital, a celebração natalina tem a participação voluntária de coralistas e regentes e vai contar com as presenças especiais da Orquestra de Câmara Opus, do cravista Antonio Carlos de Magalhães, do tenor Júlio César de Mendonça e da soprano Emanuelle Cardoso.

Reunindo corais tanto de instituições públicas, privadas e independentes, a Cantata de Natal valoriza a diversidade também no repertório, cuja pluralidade dará voz a músicas clássicas eruditas, canções de Natal e peças de tradições culturais variadas.

Serão interpretadas 13 canções, incluindo músicas da tradição africana e originárias de países como Áustria, Canadá, Ucrânia e Nigéria. Não faltarão, ainda, canções tradicionais, como as populares "Noite Feliz", "Aleluia" e "Jesus, alegria dos homens".

Árvore de Natal - Antes mesmo da Cantata, a partir desta segunda (3) já poderá ser vista na ALMG a árvore de Natal que tradicionalmente é ornamentada com material reciclado. A instalação pode ser vista até o dia 6 de janeiro de 2019, no Hall Administrativo da Assembleia, no andar térreo do Palácio da Inconfidência.

Este é o quinto ano que a Casa monta a árvore, cujo tema é o encontro entre duas vocações do Estado: de um lado, as tradições de artes e ofícios e, de outro, a coleta seletiva dos catadores e sua oficina de transformação.

Para decorar a instalação, foram confeccionadas 200 miniaturas, com técnicas diversas, usando tecido, alumínio, pet, papel, ferro e outros materiais reciclados. São figuras como namoradeiras, sinos e papagaios, entre outras do imaginário popular.