Deputados vão visitar Hospital da Polícia Civil
Comissão quer verificar na terça (30) condições de funcionamento da unidade, que estaria com infraestrutura precária.
25/10/2018 - 19:43Com o objetivo de averiguar as condições de funcionamento do Hospital da Polícia Civil, a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realiza visita à unidade. O evento, que será nesta terça-feira (30/10/18), a partir das 11 horas, foi solicitado pelos deputados Sargento Rodrigues (PDT), presidente da comissão, João Leite (PSDB) e Coronel Piccinini (PSB).
Segundo o requerimento da visita, o Hospital e Ambulatório da Polícia Civil visa promover a saúde e o bem-estar dos profissionais e familiares dessa corporação. O estabelecimento fica na Rua Bernardo Guimarães, 1280, Funcionários, em Belo Horizonte.
Em postagem em sua página no Facebook, no último dia 20 de outubro, Sargento Rodrigues destaca, no vídeo intitulado “Hospital da Polícia Civil, abandonado pelo governo, pede socorro”, imagens de goteiras dentro da unidade, num dia chuvoso.
Ele opina que “não há como não se indignar diante das imagens da precariedade do hospital". “É difícil acreditar que seja realmente o Hospital da Polícia Civil de Minas Gerais, tamanho descaso, abandono e desrespeito com servidores e pacientes por parte do atual desgoverno do PT em Minas”, afirma, ainda, Sargento Rodrigues.
O parlamentar acrescenta que havia tomado conhecimento da situação naquela data e afirmou à época que faria uma visita ao local, para conhecer de perto o problema e tomar providências para ajudar a solucioná-lo. “É inadmissível tanto descaso por parte daqueles que são responsáveis pela gestão do nosso Estado”, concluiu.
Em dezembro de 2018, em ato público organizado por entidades dos servidores da segurança pública, da qual Sargento Rodrigues participou, o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sindpol-MG), Denilson Martins, exigiu providências para melhorar o hospital.
“Como o atendimento está muito precário, o Hospital da Polícia Civil hoje funciona como um ambulatório, que atende baixa e média complexidades”, lamentou Denilson Martins.