Identificada como sociedade fraternal, de caráter universal, a Maçonaria será homenageada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em Reunião Especial de Plenário nesta quinta-feira (23/8/17), às 20h.

A homenagem foi solicitada pelo deputado Fabiano Tolentino (PPS), em requerimento apoiado por outros 26 parlamentares, e acontece em decorrência da passagem do Dia do Maçom, celebrado anualmente em 20 de agosto.

Instituição filosófica e cultural voltada para o bem-estar da coletividade, e de caráter beneficente, a Maçonaria atua na busca do aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade.

Seus membros destacam o cultivo a princípios como de liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos; fraternidade entre os homens e igualdade de direitos e obrigações dos seres e grupos, sem distinguir religião, raça ou nacionalidade, além de democracia e aperfeiçoamento intelectual.

História - Tida como a maior e mais antiga organização fraternal da Terra, a maçonaria surgiu no início do século XVIII, na Inglaterra, sendo seu nome derivado da palavra inglesa "mason", que significa pedreiro.

De acordo com os historiadores, a instituição se desenvolveu, assim, a partir das corporações de ofício medievais, em que algumas categorias profissionais se organizavam para proteger seus direitos e segredos, tendo ao longo da história influenciado diversos movimentos, como os de independência dos países americanos.

No Brasil, a primeira loja maçônica foi fundada em 1796, em Pernambuco. Anos mais tarde, em 20 de agosto de 1822, os registros apontam a realização de uma reunião entre as lojas de maçonaria já existentes à época, no Rio de Janeiro, onde um dos participantes, Gonçalves Ledo, fez um discurso pedindo a Independência do Brasil ainda naquele ano.

A ideia foi aprovada pelos demais presentes e registrada em ata. Com a proclamação da Independência já em 7 de setembro do mesmo ano, a data da reunião foi então escolhida como o Dia do Maçom.