Carlos Pimenta destacou que o Vale do Jequitinhonha está unido para exigir o Hospital do Câncer de Capelinha
Durval Ângelo lamentou ordem de despejo contra famílias que vivem há mais de 70 anos em terreno em Matipó

Oradores - Reunião Ordinária de Plenário de 16/5/18

Cobrança de um novo hospital em Capelinha; críticas a invasões de terras e a uma ordem de despejo em Matipó.

16/05/2018 - 16:31

Câncer
O deputado Carlos Pimenta (PDT) ressaltou a ampla participação de autoridades do Vale do Jequitinhonha em audiência pública realizada pela Comissão de Saúde, nesta quarta-feira (16/5/18), para cobrar a construção do Hospital do Câncer em Capelinha. O parlamentar destacou que a importância dessa reivindicação foi capaz de unir 13 deputados, 11 prefeitos e mais de 100 vereadores. Carlos Pimenta também fez um convite para participação de todos em outra audiência pública que acontecerá na segunda-feira (21/5/18), organizada pela Comissão de Agropecuária e Agroindústria, a partir das 10 horas, para avaliar invasões de terras no Norte de Minas. Segundo o parlamentar, terras produtivas estariam sendo invadidas por movimentos sociais, em especial pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A intenção da reunião, segundo Carlos Pimenta, é que a Assembleia adote uma “posição firme” contra essas ações.

 

 

Despejo
Uma decisão judicial que prejudicou 67 famílias que vivem no distrito de Realeza, no município de Matipó (Zona da Mata), foi lamentada pelo deputado Durval Ângelo (PT) em seu pronunciamento. Segundo ele, a Justiça determinou uma ordem de despejo contra essas famílias, em um processo judicial que se arrasta há 70 anos. No entanto, muitas dessas pessoas vivem nos locais em disputa desde a década de 40 e têm escrituras lavradas no início da década de 70. O deputado cobrou “sensibilidade social” do Poder Judiciário. “O pseudo-dono já possui muitas propriedades em Matipó e não precisa dessas”, afirmou Durval Ângelo. Ele disse ter ouvido de uma senhora de 70 anos de que ela preferia morrer a perder a casa onde vive desde criança. O parlamentar defendeu o arquivamento da ação judicial e disse ver com estranheza o fato de o processo ter ganhado agilidade nos últimos meses. “Quem sabe seja financiamento de campanha”, afirmou.

 

Consulte os pronunciamentos realizados em Plenário.