BR-040
O aumento no custo dos pedágios por parte da Concessionária Via 040, empresa responsável pela BR-040 no trecho entre Brasília e Juiz de Fora (Zona da Mata), motivou a fala do deputado Coronel Picinini (PSB) no Plenário nesta quinta-feira (3). Segundo o parlamentar, o pedágio passou a custar R$ 5,30 e o reajuste não é justificado, tendo em vista não haver obras para melhorar as condições da estrada e o não cumprimento do calendário de obras que havia sido proposto pela empresa. “Pontes estreitas, viadutos inseguros e uma estrada pouco duplicada. Peço que a concessionária explique o porquê do aumento”. O parlamentar também lamentou o estado de alguns presídios mineiros, citando o de Itaúna (Centro-Oeste de Minas), que estaria com condições insalubres de trabalho para os agentes penitenciários. Por fim, o deputado criticou o parcelamento dos salários na Polícia Militar.“Precisamos, neste ano, de recomposição salarial e valorização da profissão”.

Executivo
O deputado Sargento Rodrigues (PDT) criticou o conteúdo de artigo de autoria do líder de Governo, deputado Durval Ângelo (PT), publicado na edição desta quinta-feira (3) do jornal O Tempo, com o título “Minas é exemplo para o Brasil”. Ao citar diversos trechos, o parlamentar lembrou que os fatos contradizem o texto. “Sei que o senhor tem o dever de defender o governo, mas foi longe demais”, afirmou. Sargento Rodrigues citou problemas na gestão da saúde, educação e segurança para corroborar o suposto caos que toma conta do Estado. “Falar que esse governo faz gestão publica é quase um xingamento ao contribuinte”, completou. O deputado reproduziu ainda gravação com discurso de campanha do governador Pimentel prometendo, caso eleito, a contratação de 12 mil policiais civis e militares. “Onde eles estão?”, questionou. Ele ainda acusou o governador de, na véspera, utilizar o helicóptero do Executivo para assistir a um treino do Cruzeiro na Toca da Raposa.


Câmara dos Deputados I
A votação na Câmara dos Deputados que resultou no arquivamento de denúncia contra o presidente Michel Temer foi tema do pronunciamento do deputado Cristiano Silveira (PT). De acordo com ele, em meio ao “show de horrores” da noite da última quarta-feira (2), muitos deputados admitiram que a ex-presidente Dilma Rousseff foi afastada por falta de base política e não por corrupção. “Contra Temer são robustas as provas para a investigação, tem as gravações de Joesley Batista, tem mala de dinheiro. Os membros do Congresso deveriam ter dado uma resposta à altura. Nunca deputados que não valem nada nos custaram tanto”. Ele também disse acreditar que o País se encontra em condições piores do que na época do governo Dilma. Sobre o Governo do Estado, ressaltou que, apesar da calamidade financeira, investimentos estão sendo feitos. “Mesmo com todos os problemas, estamos melhores que estados vizinhos como Rio de Janeiro e Espírito Santo”.

Câmara dos Deputados II
A deputada Marília Campos (PT) criticou a permanência de Michel Temer no cargo de presidente. Segundo ela, as ações dele somente contribuem para piorar as condições de vida dos brasileiros mais pobres. Ao classificar Temer de “presidente golpista”, ela lembrou os 14 milhões de desempregados. “Com todos os problemas que temos, sua primeira medida foi colocar um teto nos gastos públicos. No ano que vem, teremos uma situação ainda pior”, alertou. A parlamentar classificou a reforma trabalhista como a "volta da escravidão" e lembrou que a reforma previdenciária pode ter efeitos igualmente nocivos. Por fim, após elogiar realizações do governador Fernando Pimentel, ela alertou o Executivo para que não permita a degradação da Bacia de Vargem das Flores, sob pena de comprometer o abastecimento de água de parte da RMBH. O tema foi discutido na véspera, em audiência da Comissão de Meio Ambiente.

Câmara dos Deputados III
O deputado Paulo Guedes (PT) também manifestou tristeza e indignação pela votação na Câmara, em Brasília. Segundo ele, o Congresso Nacional não se importa com os sentimentos do povo brasileiro e "fecha os olhos" para a corrupção comprovada de Michel Temer. O deputado declarou que o presidente da República usou verbas parlamentares e conchavos políticos contra a vontade de 95% da população. O parlamentar destacou ainda o corte do governo federal de recursos para o programa Leite pela Vida, que atendia famílias carentes no Norte de Minas. “A redução da verba foi extrema e inclui outros programas fundamentais para o brasileiro, como o ‘Minha Casa, Minha Vida’, o Fies e o Pro-Uni, sem contar o fim das leis trabalhistas, pelas quais historicamente lutamos tanto”. Paulo Guedes criticou também a Reforma da Previdência Social, em tramitação no Congresso, e disse acreditar que os deputados federais governam em nome da elite do País.

Câmara dos Deputados IV
O deputado João Leite (PSDB) criticou os pronunciamentos anteriores dos deputados petistas sobre Michel Temer após votação no Congresso que arquivou denúncia contra o presidente. “Que choro triste. O partido fez campanha para o Temer e agora é só choro e ranger de dentes. Foi o PT quem inventou o Temer,” ironizou. Segundo o parlamentar, essa afirmação pode ser comprovada pelos vídeos da campanha de Dilma Rousseff em que os militantes petistas gritavam em coro o nome do atual presidente, então companheiro de chapa da ex-presidente. João Leite avalia que esse comportamento é contraditório, tendo em vista que os 14 milhões de desempregados foram resultado das ações dos dois. O deputado ainda rebateu críticas às últimas administrações do Estado pelo seu partido. Em aparte, Bonifácio Mourão (PSDB) lembrou que o ex-presidente Lula já foi condenado e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) deve ser considerado inocente até que seja julgado.

Consulte os pronunciamentos realizados em Plenário.