Adoção
O deputado Vanderlei Miranda (PMDB) abordou a adoção em seu pronunciamento, em função da comemoração, no último dia 25, dessa iniciativa nacionalmente. Ele ressaltou que essa data evidencia alguns problemas como o fato de crianças chegarem à adolescência sem serem adotadas. “Há preferências que excluem grande parte do público”, contou. Ele salientou que uma delas é por crianças com até 6 anos. Além disso, Vanderlei Miranda relatou que a burocracia também atrapalha o processo de adoção. “Em Minas, há mais de 4 mil pretendentes e 850 crianças a serem adotadas”, acrescentou. O parlamentar disse que apoia a criação de uma comissão na Assembleia sobre o assunto. Outros temas abordados foram a legalização do aborto e a reforma da Previdência, sobre os quais se manifestou de forma contrária. Em aparte, a deputada Rosângela Reis (Pros) destacou a importância de se debater a adoção. Em sua opinião, é preciso dar celeridade aos processos.

Governo I
Críticas ao Governo de Minas foram feitas pelo deputado Sargento Rodrigues (PDT). Ele ressaltou que Pimentel alegou déficit de cerca de R$ 7 bilhões quando assumiu o Estado. Apesar disso, como afirmou, o governo aumentou o número de secretarias. O parlamentar destacou notícia do jornal O Tempo que relata que o governo não conseguiu cumprir a meta de retornar ao limite prudencial, previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), para gastos com pessoal. “Administração pública deve ser a mesma em qualquer lugar deste País. Se as despesas são maiores que as receitas, o gestor público deve cortar, ao invés de inchar a máquina pública”, salientou. Sargento Rodrigues acrescentou que faltam investimentos em educação, saúde e segurança pública. Contudo, relatou que R$ 100 milhões foram destinados à área da propaganda. O deputado também fez críticas aos gastos do governo com o fretamento de jatos.

Governo II
Para o deputado João Leite (PSDB), a atual gestão do Governo do Estado vendeu um sonho que agora não passa de ilusão. Em sua opinião, a realidade tem se mostrado diferente das promessas e a crise pela qual passa o País decorre de 13 anos do partido à frente do governo federal. O parlamentar destacou que esses governos pararam de investir em saúde. “Cerca de 40% dos leitos da Santa Casa de Belo Horizonte foram fechados por falta de repasses”, exemplificou. Ele também falou que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Poços de Caldas (Sul de Minas) não recebe recursos há meses. Em aparte, o deputado Carlos Pimenta (PDT) ressaltou que o País e o Estado vivem o caos na saúde pública. Ele relatou que a Secretaria de Estado de Fazenda administra Minas e repassa valores para as demais, muitas vezes, aquém do que é devido. Em outro aparte, o deputado Sargento Rodrigues falou que a situação se repete também na segurança.

Consulte os pronunciamentos realizados em Plenário.