Segurança
A ação de uma quadrilha de assaltantes de banco no município de Jacuí (Sul de Minas), na madrugada de quarta-feira (3/5/17), foi o principal tema abordado pelo deputado Antonio Carlos Arantes (PSDB). A quadrilha tinha entre 15 e 20 integrantes armados. Foram dinamitadas agências dos Correios, do Banco do Brasil e Sicoob. Também foram assaltados um posto de combustíveis e uma loja. O deputado cobrou mais investimentos do Estado em segurança. Em aparte, o deputado Sargento Rodrigues (PDT) lembrou levantamento realizado pela emissora EPTV, afiliada da Rede Globo, segundo o qual quase 60% das cidades do Sul de Minas sofreram ataques a agências bancárias nos últimos cinco anos. O dado foi divulgado em reunião realizada pela Comissão de Segurança Pública da ALMG, na última terça-feira (2), que debateu o aumento desse tipo de crime no interior do Estado. Antonio Carlos Arantes criticou a ausência da Polícia Militar na reunião.

Soluções
O deputado Doutor Jean Freire (PT) ponderou que os parlamentares podem fazer críticas construtivas ao governo, mas devem também reconhecer os avanços e apontar soluções. “A situação é de crise. Partidarizar qualquer política pública é um erro”, reforçou. Ele citou episódios de violência ocorridos em cidades dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri e afirmou que, após a adoção de algumas medidas, não houve novas ocorrências nos dois últimos meses. Entre essas medidas, o deputado listou policiamento com helicóptero e a criação de uma força-tarefa, o que contribuiu para a prisão, na Bahia, de duas quadrilhas que atuavam em Minas. Em apartes, Rosângela Reis (Pros) e Bosco (PTdoB) comemoraram a formatura de novos soldados que reforçam a Polícia Militar a partir desta semana. Outro tema tratado por Doutor Jean Freire foi a adoção de fila única para cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS). Ele pediu apoio para projeto de lei de sua autoria que cria o mesmo sistema em Minas.

Saúde
O deputado Bonifácio Mourão (PSDB) cobrou a quitação de uma dívida do Estado com os municípios, relativa a repasses atrasados para a saúde. A dívida foi estimada em R$ 1,5 bilhão pelo Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems-MG). “Governador Valadares tem R$ 62 milhões a receber, Montes Claros tem R$ 102 milhões e Belo Horizonte, R$ 400 milhões”, cobrou. Enquanto isso, segundo ele, o município de Valadares (Vale do Rio Doce) sofre com os casos da chikungunya, que já correspondem a 60% do total de casos no Estado. O deputado também criticou a intenção do governo estadual de criar fundos imobiliários que, em sua avaliação, vendem o patrimônio do Estado sem nem mesmo identificar devidamente os imóveis negociados.

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