Madrinhas do Outubro Rosa serão homenageadas na ALMG
Mulheres se dedicam voluntariamente ou em seu ambiente profissional a divulgar informações sobre o câncer de mama.
21/10/2016 - 11:38Dando prosseguimento às atividades da Casa dentro da campanha Outubro Rosa, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realiza na próxima segunda-feira (24/10/16), às 20 horas, uma Reunião Especial de Plenário para homenagear as madrinhas da iniciativa, mulheres que voluntariamente ou em seu ambiente profissional divulgam informações sobre prevenção, controle e tratamento do câncer de mama. O requerimento para a realização da reunião é do deputado Antônio Jorge (PPS).
De acordo com o parlamentar, cabe aos governos fomentar e financiar as políticas públicas. "Mas só com a participação da sociedade é possível construir a ponte entre os desassistidos e o governo", alertou. “O momento é de jogar luz sobre o cidadão que se envolve em causas tão nobres como a prevenção ao câncer de mama. A Assembleia tem papel fiscalizador e a atribuição de fazer a interlocução com a sociedade”, explicou o parlamentar.
Serão destacadas mais de 80 mulheres, com destaque para as jornalistas Kátia Pereira, Mônica Miranda, Edilene Lopes, Wanda Sampaio, Laura Medioli, Cris Guerra, Renata Nunes, Raquel Faria e Roberta Zampetti. Também serão homenageadas a presidente do Instituto Flávio Gutierrez, Ângela Gutierrez; a médica mastologista do Hospital Alberto Cavalcanti, Gabriela Ramos Alves; e a presidente da Associação Brasileira de Combate ao Câncer Pedro Correa (ABRACCE), Mariza Correa Ribeiro.
A cada ano, 60 mil novos casos
O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum entre as brasileiras, atrás apenas do câncer de pele. Segundo o Ministério da Saúde, a cada ano são cerca de 60 mil novos casos. A doença pode ser detectada nas fases iniciais, o que aumenta as chances de cura.
Dados da Secretaria Estadual de Saúde confirmam que, em Minas Gerais, o câncer de mama é o de maior incidência em mulheres. Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), apontam que são esperados 5.160 novos casos da doença no Estado, uma taxa bruta de incidência de 48,19 para cada grupo de 100 mil mulheres mineiras.
A taxa de mortalidade feminina por câncer de mama em Minas, estimada pelo INCA em 2013, é de 11,37 óbitos para cada grupo de 100 mil mulheres.
Mamografia - A mamografia é a única maneira de diagnosticar o câncer de mama em seu estágio inicial, o que aumenta, consideravelmente, as chances de cura.
No intervalo entre as mamografias, a mulher deve ficar atenta e procurar um médico caso encontre alguma alteração nas mamas, como secreção espontânea no mamilo, inchaço que não desaparece, pele enrugada ou com depressões, pele descamativa ao redor do mamilo e alteração nos mamilos (inversão).
A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que mulheres a partir dos 40 anos devem fazer a mamografia a cada dois anos. Se há casos na família e se há fatores de risco, esse prazo pode diminuir.