O representante do centro social na reunião agradeceu a homenagem e reforçou os objetivos da entidade de defender os policiais e bombeiros militares

Centro Social de Cabos e Soldados é homenageado no Plenário

Entidade completa 30 anos de luta por direitos dos militares. Atuação vai da assistência à oferta de opções de lazer.

08/07/2016 - 12:33 - Atualizado em 08/07/2016 - 17:23

O Centro Social dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais foi homenageado, na noite da última quinta-feira (7/7/16), em Reunião Especial no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A solenidade foi motivada pelos 30 anos de atividade da instituição.

Os serviços oferecidos aos associados pelo centro social vão de assistência jurídica a pousadas subsidiadas em vários locais turísticos. Também realiza o Educação + Esporte = Cidadania, trabalho que atende cerca de 600 crianças e adolescentes carentes.

“Hoje, com mais de 18 mil associados, o Centro Social dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Minas Gerais alcançou expressiva representatividade”, disse o deputado Sargento Rodrigues, autor do requerimento da homenagem. 

Na solenidade, o centro social foi representado por seu atual presidente, o cabo Álvaro Rodrigues Coelho, que recebeu uma placa comemorativa da ocasião. Ele agradeceu a homenagem e reforçou os objetivos da entidade de defender a categoria da polícia e do bombeiro militar.

A reunião foi presidida pelo deputado Léo Portela (PRB), que leu discurso do presidente da ALMG, deputado Adalclever Lopes (PMDB). O presidente parabenizou o centro social pelos seus 30 anos e reforçou a importância dos associados que, em seu trabalho, atuam para a segurança pública do Estado.

História - Ao lembrar a história do centro, Sargento Rodrigues ressaltou que se trata de uma organização ligada à luta pelos direitos dos militares, com grande participação no movimento grevista de 1997, o qual originou uma série de mudanças na Polícia Militar mineira.

No fim da década de 1980, os idealizadores do centro social teriam sofrido represálias. “As reuniões daquele grupo de policiais militares, às escondidas, com o objetivo de criar uma associação de sua classe, foram suficientes para motivar prisões e transferências para municípios distantes de suas famílias”, contou o deputado.