Deputados visitam presídio em Ribeirão das Neves
Objetivo é vistoriar as condições de infraestrutura da Penitenciária José Maria Alkimin.
24/06/2016 - 13:57A Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) visita, nesta quarta-feira (29/6/16), a Penitenciária José Maria Alkimin e a Central de Escoltas, localizada no mesmo espaço, em Ribeirão das Neves (RMBH). O objetivo é verificar as condições de infraestrutura e de trabalho dos servidores nesses espaços. O requerimento para a atividade é do deputado Cabo Júlio (PMDB), que destaca a importância dessas unidades no conjunto do sistema prisional do Estado. A visita vai acontecer a partir das 10 horas, partindo da Praça das Esplanadas, no Centro da cidade.
Construída em 1927, a Penitenciária José Maria Alkimin foi o primeiro presídio de Minas, e as atividades desempenhadas ali fizeram com que ela ficasse conhecida como Penitenciária Agrícola de Neves, cuja criação foi oficializada em 1937. Atualmente, ela é administrada pela Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), vinculada à Secretaria de Estado da Defesa Social (Seds), assim como outras 146 unidades prisionais que abrigavam, até o ano passado, cerca de 58 mil presos. O Estado também possui outras três unidades em regime de parceria público-privada (PPP). Somente Ribeirão das Neves abriga seis unidades prisionais.
A penitenciária - Em agosto do ano passado, a José Maria Alkimin contabilizava 1.833 detentos, em um complexo localizado em um terreno de 925 hectares. Na mesma época, o Governo do Estado anunciou planos de desativar a unidade. Além da precariedade do espaço, com construções muito antigas, outro motivo para isso é a sua localização, no Centro de Ribeirão das Neves, o que tem dificultado a implementação de medidas de segurança, como o bloqueio do sinal de celular.
Não há ainda, oficialmente, a definição do que fazer com o espaço, que pode ser transformado em um centro cultural. Os presos de lá podem ser transferidos, após adaptações, para o Presídio Antônio Dutra Ladeira, na mesma cidade, que em agosto do ano passado abrigava pouco mais de 2 mil detentos.