Dalmo Ribeiro Silva pediu atenção do governador para a MG-290
Arlen Santiago criticou a reforma administrativa do Governo do Estado
Doutor Jean Freire ressaltou que as conquistas das diferentes gestões devem ser somadas
Marília Campos falou sobre a saúde em Betim, que estaria fechando hospitais e parcelando salários

Oradores - Reunião Ordinária de Plenário de 29/3/16

Acompanharam os discursos os servidores da educação, que reivindicam a aprovação dos PLs de interesse da categoria.

29/03/2016 - 18:59 - Atualizado em 30/03/2016 - 12:15

Crise
O deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB) discursou sobre a crise que afeta o Brasil. Ele informou que a Junta Comercial de Minas Gerais divulgou que 1100 empresas foram fechadas no Estado. “Isso se traduz em desemprego e na intranquilidade das famílias”, disse. O deputado também pediu atenção do governador para a rodovia MG-290. Segundo ele, no trecho entre Pouso Alegre e Jacutinga, municípios do Sul de Minas, muitas pessoas estão perdendo a vida em acidentes. Dirigindo-se aos servidores da educação presentes nas galerias do Plenário, o parlamentar disse que os projetos que beneficiam essa categoria serão apreciados logo após a votação dos vetos que estão trancando a pauta. Em aparte, o deputado Rogério Correia elogiou a postura do colega, afirmando que todos os parlamentares deveriam apoiar os projetos da educação. Em outros apartes, Carlos Pimenta (PDT) e Bosco (PTdoB) parabenizaram Dalmo Ribeiro Silva pelo discurso.

 

Críticas
O deputado Arlen Santiago (PTB) criticou o governador por liberar recursos para obras de asfaltamento em municípios governados por aliados e parcelar os salários dos servidores. Para ele, o governo está liberando dinheiro para os petistas e deixando de lado deputados de outros partidos da base. Arlen Santiago ainda criticou a reforma administrativa do Governo do Estado, que, segundo ele, em vez de enxugar a máquina, cria cargos. Também criticou demissões de servidores atingidos pela Lei Complementar 100, de 2007. “Entre os demitidos pela Lei 100, tem uma senhora grávida e pessoas em licença médica!”, exaltou-se. O deputado lamentou ainda que a Copasa vai aumentar o valor da conta de água em 11%. Também criticou o governo por manter funcionários terceirizados, deixando de nomear aprovados em concursos. Em aparte, o deputado Dilzon Melo (PTB) disse que a direção estadual do partido solicitou a direção nacional que saia da base do governo Dilma.

 

Resposta às críticas
O deputado Doutor Jean Freire (PT) rebateu críticas feitas pelo deputado Arlen Santiago e disse que parlamentares da oposição não mantêm o discurso quando o governo muda. Para Doutor Jean Freire, nos governos tucanos, os projetos da educação não despertavam o mesmo interesse dos deputados da oposição. Ele também respondeu que a terceirização não começou no governo estadual do PT, e sim nas gestões passadas. O parlamentar salientou que as conquistas a cada gestão precisam se somar àquelas de gestões anteriores, independentemente do governo. A respeito das investigações sobre corrupção, ele defendeu que todos os citados em delação sejam investigados, independentemente de partido político. Em aparte, Durval Ângelo (PT) disse que os projetos da educação precisam ser aprovados até o dia 10 de abril para cair na folha de pagamento do próximo mês. Em outro aparte, Geisa Teixeira (PT) anunciou que o Hospital Humanitas, em Varginha (Sul de Minas), passará a atender os contribuintes do Ipsemg.

 

Educação
A deputada Marília Campos (PT) disse que ficou feliz pelo governo ter enviado o Projeto de Lei 3.396/16, que reajusta o piso salarial dos professores. “Isto é um compromisso de campanha de garantir o reajuste de 11,36% para os professores”, disse. A parlamentar também falou sobre a saúde em Betim (Região Metropolitana de Belo Horizonte), afirmando que a prefeitura está fechando hospitais e parcelando salários devido à crise. Em aparte, o deputado Professor Neivaldo (PT) disse que Minas está vivendo um momento especial, ao reconstruir a educação. Em outro aparte, Lafayette de Andrada (PSD) disse que apresentou emenda para os diretores das escolas não perderem suas vantagens após aposentarem. Ainda em aparte, Rogério Correia solicitou a Lafayette de Andrada que retirasse a emenda no 1º turno, para acelerar a votação do projeto, e caso fosse necessário, a apresentasse novamente no 2º turno.

 

 

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