Comissão vai visitar 6ª Companhia PM nesta terça-feira (29)

Atividade está marcada para as 10 horas e tem o objetivo de verificar condições de trabalho no local.

23/03/2016 - 15:29

Os deputados da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizam, nesta terça-feira (29/3/16), uma visita à 6ª Companhia da Polícia Militar na Capital (Rua Carijós, 758, Centro). A atividade, solicitada pelo presidente da comissão, deputado Sargento Rodrigues (PDT), acontece às 10 horas.

De acordo com a assessoria do parlamentar, o objetivo é verificar, "in loco", as condições de trabalho dos policiais, bem como os recursos logísticos disponíveis a eles. Sargento Rodrigues pretende visitar as companhias de Polícia Militar para acompanhar sua rotina, tendo em vista a queda observada no orçamento do Estado destinado ao investimento e custeio do trabalho das forças de defesa social.

O parlamentar tem cobrado constantemente o Estado nesse sentido. Segundo ele, na área de segurança, na comparação dos dados do governo anterior, em 2014, com o atual governo, em 2015, percebe-se queda no investimento destinado ao setor. "Em 2014, o governo destinou R$ 376 milhões de verba de custeio para a Polícia Militar, em 2015, R$ 278 milhões, o que representa R$ 98 milhões de cortes de custeio da PM. Na Polícia Civil, o governo anterior investiu R$ 34 milhões, e em 2015, R$ 4 milhões, o que representa cerca de 10% do investimento feito na gestão anterior”, disse em audiência pública que recebeu o secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, e o secretário de Estado de Fazenda, José Afonso Bicalho, realizada no último dia 8 de março.

“Cortar no custeio das polícias significa menos gasolina, menos viaturas nas ruas para ação preventiva, menos equipamentos e insumos”, afirmou Sargento Rodrigues. Ele explica, ainda, que o rombo na segurança só não foi maior porque, para amenizar os impactos dos números, o governo teria incluído no cálculo um aporte de R$ 92 milhões no sistema prisional. “Mesmo com esse recuo e com toda essa manobra, as polícias e os bombeiros ainda sofrerão um corte de R$ 131 milhões, que afetará o custeio e o investimento”, completou.