Vanderlei Miranda criticou a 19ª Parada do Orgulho LGBT
Cristina Corrêa destacou problemas no transporte público na RMBH
Ulysses condenou a postura da imprensa que não apura os fatos
Genaro disse que a Parada LGBT desrespeitou a fé cristã

Oradores - Reunião Ordinária de Plenário de 11/6/15

Parlamentares abordaram o transporte público na RMBH e a 19ª Parada do Orgulho LGBT, entre outros temas.

11/06/2015 - 19:00

Parada LGBT
A 19ª Parada do Orgulho LGBT, que aconteceu no último final de semana em São Paulo, foi o tema do pronunciamento do deputado Vanderlei Miranda (PMDB). Segundo o parlamentar, a marcha foi uma afronta ao cristianismo, uma vez que símbolos da fé cristã foram utilizados de modo indevido. Ele também condenou o fato de que empresas, como a Petrobras, que tem a União como acionista majoritária, e a Caixa Econômica Federal, que é uma empresa pública, financiaram o evento. Vanderlei Miranda destacou, ainda, que, o movimento quer conquistar respeito, mas não respeita aqueles que têm opiniões contrárias. O parlamentar também salientou que, muitas vezes, são chamados de conservadores e radicais. “O que nós vimos foi um total desrespeito, uma total falta de educação, de pudor. Se eu sou radical por defender a minha opinião, sim eu sou”, pontuou. Em aparte, o deputado João Leite (PSDB) também criticou as empresas que patrocinaram o evento.

 

Transporte público
A deputada Cristina Corrêa (PT) destacou reivindicações de moradores de Santa Luzia (RMBH) sobre o transporte público feitas em audiência, na última terça (9), no município. Segundo ela, as principais queixas são em relação à segurança no Move, o preço das tarifas, as condições das vias e o tempo de espera das linhas alimentadoras até os bairros adjacentes. Ela abordou ainda o fechamento do Hospital São João de Deus, também em Santa Luzia, e enfatizou a vontade do Governo do Estado de sanar a questão. Em aparte, Marília Campos (PT) salientou que os problemas do transporte público precisam ser resolvidos com planejamento. Já Rogério Correia (PT) pediu aos parlamentares que votem o reajuste salarial para os servidores da educação. Bosco (PTdoB) ressaltou que as questões relativas aos transporte devem ser tratadas de forma diferenciada. Ricardo Faria (PCdoB) disse que uma solução para o hospital está sendo buscada.

 

Imprensa
O deputado Ulysses Gomes (PT) condenou a postura das revistas Veja e Istoé, além de outros veículos de comunicação, que, segundo ele, criam fatos sem a devida apuração. Ele disse que isso ocorreu em relação a notícias sobre a candidata a deputada estadual pelo PT, Helena Ventura, pois destacaram em sua prestação de contas o montante de R$ 36,2 milhões referente a um pagamento feito durante as últimas eleições. De acordo com o deputado, não levaram em conta nota do PT sobre a acusação. O parlamentar ressaltou que o caso já foi esclarecido, uma vez que a contadora Rosilene Alves Marcelino assumiu que lançou o valor incorreto. O pagamento foi de R$ 725, na realidade. Ulysses Gomes questionou a justificativa de que ela teria se confundido. “A contadora dessa simples senhora que foi candidata é filiada ao DEM e ataca o PT nas suas redes sociais o tempo todo”. Em aparte, Rogério Correia (PT) recriminou a postura da revista Veja.

 

Parada LGBT 2
O deputado Leandro Genaro (PSB) também condenou a 19ª Parada do Orgulho LGBT, ocorrida em São Paulo, e chamou os participantes de intolerantes. Segundo ele, cada um pode demonstrar a sua preferência, mas o problema é o desrespeito às diferenças. O parlamentar enfatizou que o movimento ridicularizou os elementos religiosos que fazem parte da fé cristã. “Nós estamos aqui para combater a intolerância”, disse. Genaro lembrou que alguns parlamentares da Câmara dos Deputados já manifestaram repúdio ao evento. Ele também falou sobre a ideologia de gênero e alertou para o fato de que os Planos Municipais de Educação serão definidos nos próximos dias. Segundo o deputado, a população deve se posicionar de forma contrária à ideologia, caso ela seja introduzida nos planos. Genaro afirmou que está sendo implementada uma ditadura da minoria e que essa minoria deve se manifestar, mas sem deixar de considerar a maioria.

 

Consulte os pronunciamentos realizados em reuniões de Plenário.