O Parlamento Jovem é desenvolvido em três etapas: municipal, regional e estadual - Arquivo/ALMG

ALMG recebe câmaras municipais para lançar Parlamento Jovem

Objetivo do evento na quarta-feira (8) é apresentar as especificidades da edição 2015 aos parceiros do projeto.

01/04/2015 - 16:43

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realiza, na próxima quarta-feira (8/4/15), um encontro com presidentes de câmaras municipais participantes do Parlamento Jovem de Minas, projeto de educação política desenvolvido pela ALMG em parceria com a PUC Minas e as câmaras. Na ocasião, haverá também o lançamento da edição deste ano do projeto. O evento será às 14 horas, no Salão Nobre.

O encontro tem como objetivo apresentar, aos presidentes das câmaras municipais parceiras, o Parlamento Jovem e as especificidades da edição de 2015. Uma delas diz respeito ao fato de que este é o primeiro ano da regionalização total, ou seja, nenhum município participa do projeto de maneira isolada. Também são finalidades do evento ouvir dos presidentes das câmaras suas expectativas em relação ao projeto e estreitar o relacionamento entre as instituições.

Segundo o presidente da ALMG, deputado Adalclever Lopes (PMDB), a proposta do Parlamento Jovem é estimular o pensamento político dos estudantes para que eles entendam o funcionamento do Parlamento e se aproximem do Poder Legislativo.

"Educar nossos jovens para que sejam críticos e capazes de entender o funcionamento das leis e do Estado é o primeiro passo para que sejamos uma democracia plena. Casar o conhecimento teórico das salas de aula com o olhar visionário dos jovens é uma importante ferramenta para o aprimoramento da cidadania. Participação é a chave para o Estado funcionar de acordo com as necessidades dos cidadãos", enfatiza o presidente.

Ao todo, 40 municípios participam do Parlamento Jovem em 2015, agrupados em oito polos regionais: Central (Belo Horizonte, Betim, Carandaí, Ouro Preto e Ressaquinha); Centro-Oeste (Divinópolis, Nova Serrana e Pains); Médio Piracicaba (Itabira, João Monlevade e São Gonçalo do Rio Abaixo); Norte e Jequitinhonha (Capelinha, Itamarandiba, Montes Claros e Janaúba); Sul de Minas I (Carvalhópolis, Extrema, Itajubá, Machado, Monte Sião, Ouro Fino, Pouso Alegre, Santa Rita de Caldas, São Lourenço e Três Pontas); Sul de Minas II (Andradas, Guaxupé, Poços de Caldas e São Sebastião do Paraíso); Triângulo e Noroeste (Conceição das Alagoas, Iturama, Uberaba, Uberlândia e Unaí); e Zona da Mata (Juiz de Fora, Leopoldina, Matias Barbosa, Santos Dumont, Viçosa e Visconde do Rio Branco).

Parlamento Jovem é desenvolvido em três etapas

O Parlamento Jovem de Minas é dirigido a estudantes do ensino médio de escolas públicas e particulares. Há três etapas para o desenvolvimento do projeto. Na etapa municipal, as câmaras municipais mobilizam escolas do ensino médio e fazem parcerias com universidades, órgãos públicos, empresas e organizações da sociedade civil para a implementação do projeto, formando uma grande rede. Com o auxílio de monitores locais, os alunos estudam o tema do projeto, debatem, elaboram e votam proposições de ação.

A etapa regional fica sob a coordenação de municípios polo, com representantes das demais cidades participantes da região. Já a etapa estadual, realizada em Belo Horizonte, reúne representantes de todos os municípios e regiões participantes, sob a coordenação da Escola do Legislativo da ALMG e da PUC Minas.

Nessa fase, os estudantes votam propostas de ação para o poder público e de aperfeiçoamento da legislação sobre o tema estudado. O documento final com as propostas aprovadas é entregue à Comissão de Participação Popular da ALMG, que o analisa, emite um parecer e propõe um encaminhamento.

Segurança Pública e Direitos Humanos - Em 2015, em sua 12ª edição, o Parlamento Jovem discute Segurança Pública e Direitos Humanos, tema que foi escolhido pelos próprios alunos.

Devido à complexidade do tema, a coordenação estadual do projeto delimitou três subtemas para orientar as discussões: prevenção social ao crime; proteção de segmentos vulneráveis à violência; e novas perspectivas para a atuação policial.