Regularização fundiária
O deputado Roberto Andrade (PTN) se disse feliz por assumir seu primeiro mandato na Assembleia, ressaltando que, na véspera, encerrou-se uma fase na Casa com a aprovação da reforma administrativa, o que permitirá a implementação de uma agenda positiva. “Nós chegamos aqui cheios de esperança. Sei que não vamos mudar o mundo, mas pelo menos vamos contribuir com os interesses de Minas”, disse. O deputado ressaltou a importância da ALMG trabalhar em prol da regularização fundiária, defendendo a criação de uma frente parlamentar para tratar do problema, que é grave sobretudo no Norte de Minas, em municípios como São Romão. Segundo ele, sem a documentação, proprietários rurais não obtém financiamentos e as prefeituras ficam sem programas federais como o Minha Casa, Minha Vida. Em apartes, Carlos Pimenta (PDT) e Wander Borges (PSB) apoiaram a frente parlamentar, cobrando ainda um posicionamento do Executivo e do Ministério Público.

Zona da Mata
O deputado Braulio Braz (PTB) afirmou estar satisfeito com a mobilização dos parlamentares durante a votação da reforma administrativa, o que, segundo ele, aumenta o compromisso do governador com suas promessas de campanha. “Gostaria que os líderes do governo entendessem que a Assembleia não será um empecilho, mas nós vamos cobrar sim”, afirmou. O parlamentar criticou ainda a guerra fiscal, lembrando que os deputados representantes da Zona da Mata estão trabalhando pela criação de uma frente parlamentar para tratar do tema. Segundo Braulio Braz, a Zona da Mata há anos vem sendo prejudicada pela proximidade com o Rio de Janeiro, sem que haja uma arbitragem federal, defendendo que os parlamentares trabalhem em prol de ações que diminuam o impacto financeiro do problema e valorize os produtos locais. Em apartes, Antônio Jorge (PPS), Dalmo Ribeiro Silva (PSDB) e Duarte Bechir (PSD) reforçaram a pertinência do assunto.

Agradecimento
Em seu primeiro discurso na tribuna após as eleições, o deputado Dalmo Ribeiro Silva agradeceu seus eleitores, apoiadores políticos e sua família pela confiança. Ele também saudou os novos deputados e deputadas, além dos parlamentares veteranos. “Estamos no mesmo ideal de servir a Minas com dignidade e trabalho. Vamos iniciar agora um modelo novo, um formato diferente na Assembleia, pautado por relações republicanas entre os poderes”, disse. O deputado também destacou, como membro das comissões de Educação e Assuntos Municipais, a excelência do trabalho dos colegas por meio de seus posicionamentos. Ribeiro lembrou ainda de Ouro Fino (Sul de Minas), ressaltando a alegria de representar a cidade. Em apartes, Bonifácio Mourão (PSDB) parabenizou o parlamentar por sua trajetória na Casa, destacando que a oposição está pronta para votar agora o Orçamento. Braulio Braz e Wander Borges também parabenizaram o parlamentar por sua expressiva votação.

Barragens
O deputado Gil Pereira (PP) destacou que, na presidência da Comissão de Minas e Energia, pretende fomentar a discussão da crise hídrica no Estado, em especial no Norte de Minas. Lembrando sua atuação como secretário de Estado, ele citou a situação das barragens de Jequitaí, Congonhas, Berizal e Vacarias, afirmando que a manutenção destes empreendimentos geram milhares de empregos e renda para a população do Norte do Estado e ainda dos vales do Jequitinhonha e Mucuri. “Os investimentos ainda são muito aquém do que Minas necessita”, criticou. O deputado também afirmou que solicitou reunião com a presidência da Gasmig para discutir os benefícios da extração de gás na Bacia do Rio São Francisco. Em aparte, Gustavo Corrêa (DEM) defendeu o senador Antônio Anastasia, citado na Operação Lava-Jato. Também em aparte, Wander Borges prestou solidariedade aos servidores do Ministério Público presentes nas galerias, que cobravam a aprovação de projeto de reajuste.

Energia elétrica
O deputado Sargento Rodrigues (PDT) criticou os aumentos nas contas de energia elétrica aprovados pelo Governo Federal. Da tribuna, o parlamentar reproduziu áudio com pronunciamento da presidente em 2013, na qual anunciou redução nas contas e garantia ainda o aumento da produção, sem a necessidade de reajustes ou racionamento no futuro. Tais mentiras, segundo ele, foram reafirmadas durante a campanha eleitoral. “Elas agora caem por terra”, afirmou. Segundo ele, em todo o País o aumento médio das contas já é de 32%. “E a Cemig já anunciou que o aumento poderá ser maior. As promessas se transformaram em pesadelo”, completou. Ele criticou ainda o aumento nos combustíveis, apesar da redução do preço do petróleo no mercado internacional, o que, segundo ele, só pode ser explicado para cobrir os prejuízos da Petrobras com a corrupção. Em aparte, Felipe Attiê (PP) levantou dúvidas da eficiência da Petrobras, alardeada em publicidades.

Consulte os pronunciamentos realizados em reuniões de Plenário.