A proposição foi relatada pelo deputado Zé Maia (à direita), que opinou pela sua aprovação

Projeto prevê ampliação de garantias do Estado em empréstimo

Análise da matéria na FFO foi adiada devido a pedido de vista acatado na reunião desta quinta-feira (11).

11/12/2014 - 12:44 - Atualizado em 11/12/2014 - 15:54

Devido a um pedido de vista do deputado Ulysses Gomes (PT) em reunião da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quinta-feira (11/12/14), a votação do parecer de 1° turno do Projeto de Lei (PL) 5.640/14, do governador, foi adiada. A proposição altera a Lei 21.095, de 2013, que autorizou o Estado a contratar empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), até o limite de R$ 11 milhões, para a modernização da Defensoria Pública.

A matéria, relatada pelo deputado Zé Maia (PSDB), recebeu parecer pela aprovação na forma original. Conforme mensagem encaminhada pelo governador, as alterações previstas pelo projeto pretendem ampliar o rol das garantias e contragarantias que o Estado oferece na obtenção do empréstimo a ser contratado com o BNDES.

De acordo com a proposta, o Executivo ficaria autorizado a oferecer como garantia para a operação de crédito parte da arrecadação com impostos como o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), além de repasses da arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Renda e parte dos recursos do Fundo de Participação dos Estados.

A autorização para a vinculação dessas receitas tributárias a título de contragarantia para a União já era prevista pela Lei 21.095 e foi mantida, mas com o acréscimo de que ela só ocorrerá no caso de a União garantir a operação de crédito. Com isso, o Governo do Estado pretende flexibilizar a utilização das cotas da repartição da arrecadação dos impostos para a prestação de garantia diretamente ao BNDES, bem como a utilização de receitas tributárias para a prestação de contragarantia à União.

Consulte o resultado da reunião.