A situação dos municípios atendidos pela Copasa Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais S/A (Copanor) será debatida pela Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta terça-feira (13/5/14), às 9 horas, no Plenarinho II. Os trabalhadores da empresa estão em greve há mais de 30 dias. A reunião foi requerida pelo deputado Rogério Correia (PT).

De acordo com informações do gabinete, os trabalhadores da Copanor estão em greve desde o dia 26 de março. Entre as reivindicações da categoria estão a instituição de um piso salarial de R$ 900 - já que hoje os funcionários recebem pouco mais de um salário mínimo - além de alguns benefícios como plano de carreira e plano de saúde. Os trabalhadores pedem também o aumento para R$300 no valor pago pelo ticket refeição, que atualmente é de R$237,00, e que o desconto de 10% no salário, debitado em função do benefício, seja abolido. Os funcionários reclamam ainda da precarização das condições de trabalho na empresa. Cerca de 300 trabalhadores estariam em greve.

Ainda de acordo com informações do gabinete de Rogério Correia, as negociações com a Copanor teriam se iniciado há cinco meses, mas a diretoria da empresa teria determinado um reajuste em torno de 5,58% sobre o salário base, que seria uma correção estipulada sobre o INPC, sem atender, no entanto, os outros pontos de reivindicação dos trabalhadores.

Foram convidados para a audiência o diretor-presidente da Copanor, Frank Deschamp Lamas; o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias de Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do Estado de Minas Gerais (Sindágua/MG), José Maria dos Santos; e a presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/MG), Beatriz da Silva Cerqueira.