Os 40 anos da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) serão comemorados na quinta-feira (15/5/14), às 20 horas, em Reunião Especial de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A iniciativa da homenagem partiu do deputado Antônio Carlos Arantes (PSDB).

Em sua justificativa, o parlamentar lembra o histórico da principal instituição de pesquisa agropecuária do Estado, constituída como empresa pública pela Lei 6.310, de 1974. A empresa tem a função de apresentar soluções para o complexo agrícola, gerando e adaptando alternativas tecnológicas, oferecendo serviços especializados, capacitação técnica, insumos qualificados compatíveis com as necessidades dos clientes e em benefício da qualidade de vida da sociedade.

A atribuição de administrar e coordenar a pesquisa agropecuária no âmbito do Estado foi recebida pela Epamig no dia 6 de agosto de 1974, por meio de convênio celebrado entre o Governo do Estado, o Ministério da Agricultura e a Embrapa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Em 1976, com a consolidação do Sistema Estadual de Pesquisa Agropecuária, envolvendo a Epamig, a Universidade Federal de Viçosa (UFV), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Escola Superior de Agricultura de Lavras, hoje Universidade Federal de Lavras (Ufla), firmou-se a integração das ações de pesquisa em nível estadual, visando ao interesse de Minas Gerais e do País.

Estrutura e programas - Além da sede em Belo Horizonte, a Epamig mantém uma estrutura descentralizada composta por cinco unidades regionais, 28 fazendas experimentais, duas estações experimentais, seis núcleos tecnológicos, um instituto de laticínios e um núcleo de ensino técnico agropecuário.

Em parceria com instituições públicas e privadas, a Epamig desenvolve dez programas de pesquisas que contemplam grandes áreas do setor agropecuário, como agroenergia, aquicultura, cafeicultura, floricultura, fruticultura, grandes culturas, olericultura (cultivo de hortaliças e legumes), pesquisa em bovinos, processamento agroindustrial, silvicultura e meio ambiente. Além disso, mantém nos institutos de Juiz de Fora e Pitangui ensino técnico em laticínios e em agropecuária e cooperativismo, respectivamente.