Santa Luzia foi o primeiro município de Minas Gerais a receber o serviço itinerante do Procon Itinerante
Também foram realizadas palestras em escolas municipais

Procon Assembleia Itinerante prossegue em Santa Luzia

Palestras em escolas e orientação aos consumidores vão até terça-feira (8).

07/10/2013 - 11:13

Reclamações contra instituições financeiras - negociação de dívida de cartão de crédito e juros altos de empréstimos – foram as mais comuns nos três primeiros dias de atendimento do Procon Assembleia Itinerante em Santa Luzia. Escolhida por não contar com um posto do Procon na cidade, o município da Região Metropolitana de Belo Horizonte foi o primeiro de Minas Gerais a receber o serviço itinerante do Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

A ação foi iniciada no último sábado (5/10/13) e se estenderá até terça-feira (8). “Vamos levar todos os serviços, atendimento ao consumidor e palestras para o interior do Estado”, explica o coordenador do Procon Assembleia, Marcelo Barbosa. A ação está sendo realizada em parceria com a Defensoria Pública, que também enviou uma equipe para trabalhar na cidade durante esses dias, no Anexo da Câmara Municipal, de 8 às 11 horas e das 14 às 17 horas.

Um dos moradores que recorreu aos serviços foi o representante comercial Hamilton Júnior de Andrade Silva, de 31 anos. Ele comprou um tablet, que parou de funcionar no segundo mês de uso. Desde então, ele tem tentado entrar em contato com a empresa, mas não consegue conversar com nenhum atendente pelo telefone disponibilizado. Agora, o Procon Assembleia fará o intermédio dessa negociação e Hamilton está esperançoso. "Seria importante ter um posto do Procon aqui em Santa Luzia", disse.

Além do atendimento aos consumidores, também foram realizadas palestras nas escolas do município. Na Escola Estadual Geraldo Teixeira da Costa, que recebeu as palestras na manhã desta segunda-feira (7), o trabalho complementou um projeto realizado com as turmas do 3º ano do ensino médio sobre educação financeira. “Durante o projeto, que durou quatro meses, percebemos que eles compram coisas, principalmente eletrônicos, sem fazer pesquisa de preço, sem verificar a seriedade da empresa, nada. Por isso é tão importante esse trabalho do Procon Assembleia”, disse a professora de matemática Mara Lúcia Gomes Silva.

Depois de dar informações sobre direitos e deveres, os representantes do Procon Assembleia resolveram algumas dúvidas dos estudantes quanto a serviços que eles consomem. Uma das alunas, Luana Tainá Silva Santos, de 18 anos, está recebendo cobranças indevidas da sua operadora de telefonia celular e foi orientada sobre como resolver o problema. “Agora já sei o que fazer. Nós temos muito mais direitos do que imaginamos”, disse.

Outra aluna, Aline Cristina Almeida, 18 anos, também ficou satisfeita com a palestra. “Há pouco tempo tivemos um problema com uma televisão que compramos e não funcionou. Se fosse hoje, saberia melhor o que fazer”, afirmou.