Criação de Selo Verde é apreciada pela CCJ

A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou parecer de 1º turno favorável ...

28/06/2011 - 00:02
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Criação de Selo Verde é apreciada pela CCJ

A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou parecer de 1º turno favorável ao PL 75/11, do deputado Fred Costa (PHS), que institui a certificação do "Selo Verde, Saúde Pública e Bem-Estar Animal do Estado". O relator, deputado Bruno Siqueira (PMDB), opinou pela aprovação da matéria, na forma do Substitutivo nº 1 que apresentou. A reunião aconteceu na manhã desta terça-feira (28/6/11).

De acordo com o texto do projeto, a certificação seria concedida às prefeituras e entidades civis que desenvolvam ações que visem à saúde do ser humano, à saúde e bem-estar da população animal e ao equilíbrio do meio ambiente. Mais que isso, cria uma comissão composta por representantes da Secretaria Estadual de Saúde, dois deles, obrigatoriamente, médicos veterinários e dois membros da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, atribuindo-lhe a responsabilidade de realizar estudos e análises e estabelecer critérios sobre a excelência das atividades desenvolvidas pelas prefeituras e entidades civis nas áreas sujeitas à certificação.

O Substitutivo nº 1 faz adequações ao texto quanto à técnica legislativa e acrescenta dispositivo que determina que o Estado realizará, por meio do órgãos competentes, ampla divulgação do selo, pelos meios de comunicação oficiais, em parceria com os Conselhos Municipais do Meio Ambiente.

Igrejas - Foi aprovado parecer favorável ao PL 302/11, da deputada Liza Prado (PSB), que possibilita aos membros de igrejas adventistas, matriculados na rede pública estadual de ensino, dispensa de exames de avaliação curricular em dias que especifica.

O relator, deputado André Quintão (PT), opinou pela aprovação do texto, na forma do Substitutivo nº 1, que passa a beneficiar não somente os alunos que ligados à religião adventista, mas também aqueles que, por motivo de crença ou convicção religiosa, estejam privados de realizar as atividades no período de sexta-feira depois das 18 horas e no sábado.

Projeto quer sinalização de segurança em piscinas

O PL 1.067/11, do presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), teve parecer pela legalidade aprovado pela comissão. O relator, deputado Bruno Siqueira (PMDB), opinou pela aprovação da matéria, que dispõe sobre a obrigatoriedade de afixação, nas proximidades das piscinas, de placa indicativa de sua profundidade, na forma do substitutivo nº 1. O texto sugere alteração no projeto original de forma que seja válido especificamente para piscinas de uso comum ou coletivo. Originalmente, a matéria incluiria, também, piscinas particulares, o que, segundo o relator, fere o princípio constitucional da razoabilidade.

Adiamento de discussão - Teve, ainda, aprovado pedido vista solicitado pelo deputado André Quintão ao parecer do PL 916/11, do deputado João Leite (PSDB), que transforma os motoristas auxiliares de veículos de aluguel a taxímetro em permissionários autônomos.

O relator, deputado Bruno Siqueira, opinou pela inconstitucionalidade da matéria. Segundo ele, ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, os serviços, as compras e as alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes.

Os casos que admitem dispensa ou inexigibilidade de licitação estão previstos nos arts. 24 e 25 da Lei Federal nº 8.666, de 1993, e não incluem permissão para operar táxi. Tais regras são de competência da União, uma vez que a ela compete editar normas gerais em matéria de licitação, conforme previsto no inciso XXVII do art. 22 da Constituição da República.

Nesse sentido, deputado afirma em seu parecer que não pode o Estado, por lei própria, criar novas hipóteses de dispensa ou inexigibilidade, sob pena de afronta ao pacto federativo. Bruno Siqueira aponta, por fim, que deve-se considerar que a proposição não disciplina a situação dos atuais detentores da permissão do serviço público de transporte de passageiros por táxi que efetivamente exercem a profissão de motorista e têm designado colegas como condutores auxiliares.

Antijuridicidade - Tiveram pareceres pela antijuridicidade, inconstitucionalidade e ilegalidade aprovados aos PLs 403/11, 455/11, 489/11, 727/11, 801/11, 1.028/11, 1.200/11 e 1.380/11.

Retirados de pauta - A pedido dos autores, foram retirados de pauta os PLs 106/11, 352/11, 329/11, 749/11, 785/11, 886/11, 903/11, 1.270/11, 1.700/11 e 1.971/11.

Outras proposições - O deputado André Quintão solicitou prazo regimental para a análise do PL 323/11; foram baixados em diligência a órgãos do Estado os PLs 419/11, 696/11, 799/11 e 1.347/11; e, ao final, aprovados 30 projetos que dispensam a apreciação do Plenário da Assembleia, que versam sobre a declaração de utilidade públicas a instituições do Estado.

Presenças - Deputados Bruno Siqueira (PMDB), vice-presidente; André Quintão (PT); Cássio Soares (PRTB); Luiz Henrique (PSDB); e Duarte Bechir (PMN).

 

 

 

 

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