Defesa dos parlamentos e avanços administrativos marcam 2007

O primeiro ano de gestão do deputado Alberto Pinto Coelho (PP) na Presidência da Assembléia Legislativa de Minas Gera...

21/12/2007 - 00:06
 

Defesa dos parlamentos e avanços administrativos marcam 2007

O primeiro ano de gestão do deputado Alberto Pinto Coelho (PP) na Presidência da Assembléia Legislativa de Minas Gerais foi marcado por avanços na área administrativa e, na esfera política, pela consolidação de um movimento nacional que busca ampliar as prerrogativas dos parlamentos estaduais. É o Colegiado de Presidentes das Assembléias Legislativas e da Câmara Distrital, que se reuniu em maio na sede da ALMG, quando Coelho foi escolhido presidente do grupo (leia abaixo). Em entrevista concedida no encerramento da 1ª sessão legislativa ordinária da 16ª Legislatura (2007/2011), o deputado considerou positivo o balanço dos trabalhos.

"Temos a consciência do dever cumprido e de honrarmos o mandato parlamentar", destacou o presidente, referindo-se, entre outras ações, à atuação das 17 comissões permanentes, aos eventos institucionais e às audiências com a participação dos diversos segmentos da sociedade e de especialistas. "Essas pessoas deram sua contribuição para gerar o conhecimento e a convicção nos parlamentares, a fim de que pudessem votar", avaliou, referindo-se, entre outros, a projetos que aperfeiçoaram políticas públicas e que tramitaram em 2007.

O presidente afirmou que, internamente, foi cumprida a meta de aprimorar a estrutura organizacional. Exemplo é o desmembramento de duas diretorias - a de Comunicação Institucional e a de Administração e Recursos Humanos, fazendo surgir as Diretorias de Rádio e Televisão e de Infra-Estrutura. Outro aspecto a destacar é a política de redução de gastos, por meio da modernização, racionalização e otimização dos serviços da Secretaria, com o término da implantação do software livre BR-Office nos computadores, e o início da substituição dos sistemas de correio eletrônico também utilizando softwares livres e gratuitos.

A economia de recursos foi obtida ainda com a renovação de contratos com empresas terceirizadas em condições vantajosas para a ALMG, muitos deles sem a incidência de reajustes previstos. Outra novidade foi a contratação de serviços e aquisição de bens por meio da adesão à ata de registro de preços de outros órgãos públicos. Esse sistema torna as licitações mais ágeis e econômicos, uma vez que o Legislativo passa a usar licitações já concluídas em outros órgãos.

Concurso público - Decisão essencial foi o investimento na recomposição do corpo técnico da Assembléia por meio de concurso público para o provimento de cargos, abrindo vagas para 49 especialidades, de ensino médio e superior. Segundo o presidente, o concurso - que ainda será realizado - vai suprir as necessidades do quadro de pessoal da Assembléia, que ele enfatizou já ser altamente qualificado. Também visando ao concurso, a Assembléia aprovou projeto de resolução que atualiza as especialidades, atribuições, exigências de escolaridade e de formação específica dos cargos de provimento efetivo da Secretaria da ALMG. É a Resolução 5.310, de 2007, que será publicada em breve no diário oficial Minas Gerais/Diário do Legislativo.

Colegiado de assembléias quer ampliação das prerrogativas dos parlamentos estaduais

A presidência do Colegiado de Presidentes das Assembléias Legislativas e da Câmara Distrital é um dos marcos políticos da gestão do presidente Alberto Pinto Coelho à frente da Assembléia de Minas. Os integrantes da entidade já se reuniram em Belo Horizonte e Ouro Preto (MG); em Vitória (ES) e em Boa Vista (RR). Os deputados defendem a ampliação das prerrogativas dos parlamentos estaduais e reformas política e fiscal, sempre levando em conta a necessidade de desconcentração federativa dos Poderes e da arrecadação.

De acordo com o presidente, as diretrizes estabelecidas na "Carta de Minas", produzida pelo Colegiado, servirão de base para o trabalho de uma comissão que irá discutir propostas a serem levadas ao Congresso Nacional. O Colegiado, nesse sentido, irá buscar um papel de protagonista no diálogo com os parlamentos federais. "Ele tem legitimidade para tal, embasamento e densidade representativa para exercer esse papel, sobretudo na questão maior da Carta de Minas, que é a revisão do pacto federativo, da concentração dos recursos", destaca Coelho, que também lidera o Colegiado.

 

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