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Dados apresentados em reunião revelam que o índice cresceu 7,3%, apesar de ter diminuído entre as brancas.
Rádio Assembleia também terá programação especial na segunda-feira (9), em celebração ao dia 8 de março.
Agenda de eventos para marcar o Dia Internacional da Mulher, com destaque para o combate ao feminicídio e para o resgate da história das mulheres nos movimentos de resistência em Minas. A imagem que representa as ações é a de um buquê com sempre vivas - plantas que, após colhidas e secas, resistem ao tempo, numa referência à simbologia de força, resiliência e superação.
Sempre Vivas – Mulheres, história e resistência
9 horas - 11h30 – Solenidade Oficial
Local: Auditório José Alencar Gomes da Silva da ALMG
Solenidade oficial de abertura da semana de atividades pelo Dia Internacional da Mulher, seguida de homenagem a mulheres que fizeram ou fazem história em Minas Gerais.
A partir das 13 horas – Tenda na Praça Sete
Diversas entidades participam de debates, rodas de conversa e apresentações culturais ao longo do dia.
Local: Praça Sete (esquina da Rua dos Carijós, em Belo Horizonte)
Participação nas tendas de serviços ao longo da tarde:
3ª Feira Rainha Tereza de Benguela
Local: Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira da ALMG
Em exposição, produções artesanais (moda, decoração, arte, gastronomia) de 20 mulheres empreendedoras de BH e Região Metropolitana.
A feira nasceu da articulação entre a rede Mães de Luta e Mulheres Negras de Minas Gerais.
Nessa edição, amplia-se, acolhendo mulheres expositoras de diferentes coletivos e entidades parceiras do evento Sempre Vivas.
Quem foi Tereza de Benguela?
Líder quilombola que viveu durante o século 18. Com a morte do companheiro, Tereza se tornou a rainha do Quilombo do Quariterê, situado entre o rio Guaporé e a atual cidade de Cuiabá (MT), e o liderou entre 1750 e 1770. Em 2/6/14, a Lei Federal 12.987 instituiu o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, a ser comemorado em 25/7.
15 horas – Roda de Conversa: Mulheres, democracia e resistência
Local: Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira da ALMG
Convidadas: Ana Paula (Ribeirão das Neves) e Marlise Mattos
15 horas – Roda de conversa: Direitos sexuais e reprodutivos e violência obstétrica
Local: Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira da ALMG
Convidadas: Sônia Lansky e Vanessa Abreu
Rua Rodrigues Caldas, 30 – Santo Agostinho
A Defensoria Especializada na Defesa dos Direitos da Mulher em Situação de Violência (Nudem) e a Polícia Civil de Minas Gerais montarão postos de atendimento nos seguintes municípios:
Montes Claros
14 horas – Praça do Automóvel Clube
Uberlândia
14 horas – Praça Sérgio Pacheco
Ribeirão das Neves
15 horas – Rua Ponte Nova, 41, Vila Delma (Justinópolis)
Relação das homenageadas pelo Dia Internacional da Mulher de 2020
Indicadas pela comissão organizadora do evento Sempre Vivas e aprovadas no âmbito da Comissão em Defesa dos Direitos da Mulher
Analise de Jesus
Pedagoga e historiadora, por sua relevância no desenvolvimento de trabalhos científicos sobre a participação das mulheres negras na ciência.
Andrea Claudia Vacchiano
Primeira mulher a assumir o cargo de chefia da Polícia Civil, pelo destaque na defesa da transparência e democracia na instituição.
Andresa Aparecida Rocha Rodrigues
Mãe de Bruno, assassinado pelo crime da Vale em Brumadinho e vereadora no município de Mário Campos, por sua atuação de destaque na Associação dos Familiares de Vítimas e atingidos pelo rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão (Avabrum).
Avelin Bunicá Kambiwá
Liderança do movimento de mulheres indígenas, por sua atuação e relevância na lutas dessas mulheres.
Ayana Amorim
Pela relevância e destaque no âmbito da cultura e da arte-educação especialmente ações relacionadas a emancipação das mulheres.
Claudia Natividade
Psicóloga, professora universitária, com destaque na formação de psicólogas voltadas para o trabalho com mulheres em situação de violência. Atualmente designada para coordenar as atividades do Cerna/BH.
Deputada Marília Campos
Deputada estadual de Minas Gerais, por sua atuação na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa.
Diva Moreira
Cientista política e lutadora social Diva Moreira,natural de Bocaiuva e uma das grandes referências de Belo Horizonte na luta pela liberdade racial e pela educação.
Edenia Ribeiro Alcântara
Coordenadora do Centro de Referência de Juventude de Itaúna, por seu compromisso com o empoderamento das mulheres jovens, o combate ao racismo e discussões sobre diversidade sexual.
Ednéia Aparecida de Souza
Moradora do Taquaril e parceira do Programa Mediação de Conflitos, pelo trabalho de destaque como referência comunitária, a frente de pautas importantes como emancipação feminina por meio do empreendedorismo e apoio a mulheres em situações de violência.
Efigênia Maria Mameto Muinhandê
Matriarca do Quilombo Manzo, pelo seu trabalho de destaque na comunidade negra, quilombola e favelada e pelo acolhimento dos vários filhos biológicos e adotivos que viveram e vivem sob seus cuidados.
Elza Machado de Melo
Fundadora do Ambulatório de Práticas de Promoção de Saúde da Mulher em Situação de Violência e Vulnerabilidade (Hospital das Clínicas da UFMG) e coordenadora do Para Elas, por Elas, Por Eles, Por nós, pela relevância e destaque na promoção da saúde da mulher e na prevenção às violências contra as mulheres.
Gláucia Helena de Souza
Em reconhecimento do trabalho prestado no município de Contagem em defesa dos direitos das mulheres e de uma educação que construa valores de equidade entre mulheres e
homens, meninas e meninos. Destacando também o trabalho prestado ao país como Coordenadora da Rede de Proteção às Mulheres Vítimas de Violência do Governo Federal no
governo Dilma.
Iara de Fátima Pimentel Veloso
Professora há 20 anos, por sua trajetória de relevância pelo direito à moradia e direitos das mulheres.
Indira Ivanise Xavier
Coordenadora da Casa de Referência da Mulher Tina Martins, por sua atuação no Movimento Nacional Olga Benário pelos direitos das mulheres.
Isabella Gonçalves Miranda
Vereadora por Belo Horizonte, por sua trajetória nas lutas por uma reforma urbana popular e feminista e por sua atuação de destaque na Comissão de Mulheres da Câmara Municipal.
Juliana Lemes da Cruz
Pela relevância e destaque de sua atuação no combate a violência doméstica no Fórum Permanente de Combate à Violência Contra a Mulher do Alto Jequitinhonha.
Juthay Nogueira
Pela atuaçaõ como coordenadora do Projeto Romper e da Casa Acolher para Mulheres (Morro das Pedras) e pela atuação junto às Mães de Luta e Luto e Mães de Maio de Minas Gerais.
Karla Lessa Alvarenga Leal
Major do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, pela relevância e destaque no resgate de sobreviventes no rompimento da barragem de Brumadinho em 2018. É a primeira mulher comandante de helicóptero de Bombeiros Militar do Brasil.
Kleyde Ventura de Souza
Professora associada da Escola de Enfermagem da UFMG, bem como do programa de pós-graduação da UFMG e líder do Núcleo de Pesquisas e Estudos em Saúde da Mulher e Gênero, por sua ênfase na atenção obstétrica (enfermagem, educação em saúde e amamentação).
Lidiane Chagas Araújo
Estudante de Direito e ativista, por sua atuação de relevância no combate a violência de gênero.
Makota Célia Gonçalves Souza
Jornalista e coordenadora nacional do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (Cenarab), por sua atuação de grande relevância na instalação da Mesa Nacional de Diálogo Contra a Violência, instrumento fundamental de combate a violência policial e feminicídio.
Maria Aparecida Paz - Dinda
Quilombola, vazanteira e guardiã das tradições dos batuques, cantos e danças na baixada do São Francisco, por sua militância pelos direitos territoriais das comunidades tradicionais.
Maria Aparecida Vilhena Falabella Rocha
Atriz, diretora teatral, professora e vereadora por Belo Horizonte, por sua atuação de destaque na presidência da Comissão de Mulheres da Câmara Municipal.
Maria de Lourdes de Souza Nascimento
Caatingueira, presidiu a Associação do Coletivo de Mulheres Organizadas do Norte de Minas; é diretora do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Porteirinha; e antena da Articulação Rosalino Gomes de Povos e Comunidades Tradicionais, por sua atuação em defesa dos territórios e ecossistema contra os avanços de empreendimentos extrativistas em sua região.
Maria Dirlene Trindade Marques
Economista, professora aposentada da UFMG, mestra em Ciência Política, por sua atuação como feminista.
Maria do Socorro Jô Moraes
Autora de livros sobre discriminaçãode gênero (“Pelos Direitos e Pela Emancipação da Mulher” e “Esta
Imponderável Mulher”) e sobre a luta no período da ditadura ("Uma história para Érica”), por sua expressiva atuação política expressiva que inspira as mineiras
Maria Neuraci de Sá
Liderança do movimento de mulheres do Alto Rio Pardo e Norte de Minas, por sua atuação de destaque como diretora de formação de jovens e mulheres do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Rio Pardo de Minas e nos grupos de artesãs e bioextrativistas geraizeiras, promovendo desenvolvimento sustentável da região.
Mirian Chrystus de Melo e Silva
Militante feminista e coordenadora do movimento QuemAmaNãoMata, por sua relevante trajetória no combate à violência contra as mulheres.
Myriam Salum
Coordenou o Coletivo Mães pela Diversidade em Minas Gerais. Recebe a homenagem pela atuação de relevância no combate à violência contra a população LGBT.
Nilce Helena de Paula (Luh de Paula)
Moradora da Ocupação Vitória em Santa Luzia, pela relevância e destaque na luta das mulheres pelo direito à moradia e à cidade.
Porcina Amônica de Barros – Irmã Mônica
Fundadora da Acebev (1998) e autora de livro sobre sustentabilidade, plantas e terapias naturais (2003), pela relevância e destaques dos trabalhos sociais que realiza na região
Norte de Minas Gerais
Rhany Merces
Militante na Rede Afro LGBT Brasil, por sua atuação de destaque como coordenadora da Fonatrans (Fórum Nacional de Trans e Travestis).
Sônia Gomes de Oliveira
Por sua relevante atuação na pastoral carcerária, voltada para mulheres.
Zélia Maria Profeta da Luz
Profeta da Luz, diretora do Centro de Pesquisas René Rachou e diretora regional da Fiocruz/MG, por sua relevância e comprometimento nas discussões acerca de ações afirmativas que
possibilitam mais mulheres na ciência.
IN MEMORIAN
Celecina Rodrigues Madureira (Dona Celecina)
Presente na militância feminina das comunidades eclesiais de base, será lembrada pelo esforço na construção do 8 de março. Homenagem será recebida por sua filha, Jacqueline Rodrigues
Maria Aparecida Alves (Cidona)
Liderança sempre presente em diversos movimentos sociais do Vale do Jequitinhonha. Receberá a homenagem Maria de Fátima Gomes Moreira, dirigente do MST e amiga de Cidona.
Maria Auxiliadora Gomes (Dôra)
Dôra foi graduada em Economia pela UFMG e será lembrada pela vida de militância pela democracia socialista e feminismo. Receberá a homenagem sua filha, Joana Moraes Niquini Lima
Míriam Rêgo
Foi enfermeira obstetra e grande professora, mestre e doutora em enfermagem e será lembrada pela relevância de sua participação na criação na Sentidos do Nascer e o Movimento BH pelo Parto Normal. Receberá a homenagem sua irmã, Leonora Castro.
Roseni Sena
Foi pesquisadora CNPq, com vasta e importante produção científica, sendo reconhecida pelas várias homenagens e prêmios que recebeu. Receberá a homenagem sua mãe, Manoelina Ireni de Sena.
Sebastiana Geralda Ribeiro da Silva
Foi relevante matriarca na defesa das comunidades quilombolas. Receberá a homenagem Sandra Maria da Silva e familiares.
Umbelina Lopes
Foi defensora pública, organizou o Nudem (atual Defensoria Especializada na Defesa dos Direitos da Mulher em Situação de Violência de BH), em 2005; e, em 2016, recebeu o Prêmio Innovare. Mulher negra que desbravou espaços na defesa intramsigente dos direitos das mulheres que sofriam violência. Receberá a homenagem Luciana Nominato Braga.
Além da programação oficial, em 6/3, entidades parceiras realizarão outras atividades para marcar o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março.
AGENDAS DE MOBILIZAÇÃO
8/3, às 9 horas – Ato 8 de Março Unificado BH
Praça Raul Soares – Centro, Belo Horizonte
9/3, às 15 horas – Audiência Pública da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher
Auditório da ALMG – Rua Rodrigues Caldas, 30 – SE
Finalidade: Debater as formas de enfrentamento aos ciclos de violência contra a mulher, tema da Campanha Nacional da Pastoral da Juventude, que tem como objetivo desnaturalizar o machismo e o patriarcado que sustentam a cultura da violência.
Dados apresentados em reunião revelam que o índice cresceu 7,3%, apesar de ter diminuído entre as brancas.
Rádio Assembleia também terá programação especial na segunda-feira (9), em celebração ao dia 8 de março.
Lideranças femininas reafirmaram necessidade de enfrentamento à discriminação e à violência e da defesa da democracia.
06/03/2020
Quarenta e duas mulheres, cada qual com uma história, mas todas unidas na defesa de direitos. Nesta sexta-feira (6/3/202...
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06/03/2020 13:14
42 mulheres que fizeram e fazem história em Minas foram homenageadas pela Assembleia de Minas.
06/03/2020 08:00
Uma jovem que rompeu barreiras, em pleno século XIX, no interior de Minas Gerais. Mulheres que conquistaram espaço político num ambiente majoritariamente masculino. Vozes que se apropriam desse mesmo espaço, para defender diferentes pautas e direitos. Este episódio costura essas histórias de pluralidade, memória e resistência.
05/03/2020 07:15
São 42 ativistas, com destaque em áreas como direitos humanos, empreendedorismo e combate à violência.
Legislação:
Relatório das Desigualdades de Gênero e Raça do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
(dados para o período 1995-2015)
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Você sabia?
A imagem escolhida para representar as ações do evento é a de um buquê com plantas de sempre vivas. Após colhidas e secas, essas flores conseguem resistir ao tempo. Por isso, simbolizam força, resiliência e capacidade de superação.