Memória: Exposições
As exposições promovidas pela ALMG são outra forma de contar a história do Poder Legislativo de Minas Gerais.
50 anos do Palácio da Inconfidência
O Palácio da Inconfidência, sede do Legislativo mineiro, foi inaugurado em 1º de março de 1972. A exposição virtual reúne informações, fotos e curiosidades sobre o Palácio. Conta, por exemplo, que o projeto arquitetônico foi escolhido em um concurso, realizado em 1963.
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A exposição permitiu ao público ter uma experiência estética e sensorial que demonstrava o contraste entre o regime autoritário e o contexto da democracia institucionalizada. As conquistas democráticas foram valorizadas, destacando-se a importância da participação da sociedade junto às instituições.
Foi reunido um rico acervo de informações sobre a época:
- Os principais marcos do processo constituinte
- Fotos históricas
- Perfil dos deputados constituintes
- Textos de sugestões populares
- Depoimentos em vídeo
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Em março de 2012 a ALMG foi palco da exposição “Bens Tombados da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais”. A mostra fez parte das comemorações dos 40 anos do Palácio da Inconfidência, comemorados naquele ano.
O tombamento dos bens móveis do Palácio foi o primeiro do tipo realizado pelo Conselho do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte.
O mobiliário da ALMG reúne peças assinadas pelos designers:
- Sérgio Rodrigues (Brasil)
- Vico Magistretti (Itália)
- Jorge Zalszupin (Polônia)
- Charles Eames (EUA)
- George Nelson (EUA)
Esse mobiliário está disposto principalmente no Salão Vermelho, no Plenário, no Salão Nobre e na sala do Presidente. Em 2012, a ALMG editou seu Catálogo de Bens Tombados.
Também compõe o acervo de bens tombados a emblemática escultura de Amilcar de Castro, que fica no Largo das Bandeiras.
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O mural é também denominado “Minas do século XVII ao século XX” no Dossiê de Tombamento da Prefeitura de Belo Horizonte. A obra foi criada por Yara Tupynambá e executada em conjunto com os assistentes Geraldo Roberto Gonçalves, Maria Lúcia Marques e Olímpia Couto.
Originalmente, foi instalado no antigo restaurante da Assembleia. Em 2012, o mural foi transposto para a parede da Galeria de Arte do Espaço Político-Cultural Gustavo Capanema.
O mural constitui uma narrativa sobre importantes momentos da história de Minas. A cena inicial retroage à chegada dos portugueses ao litoral em suas caravelas. Na sequência, retrata-se o início da colonização de Minas.
A descoberta do ouro é sintetizada pela figura de Antônio Dias, fundador de um dos arraiais que dariam origem a Ouro Preto. Escravos à procura de ouro ou diamantes mostram novos aspectos decorrentes da atividade econômica. A seguir, é retratada a Guerra dos Emboabas, entre os desbravadores paulistas e os recém-chegados, atraídos pela chance de enriquecimento.
O mural continua no momento de florescimento econômico e cultural do século XVIII. Destaca-se a representação de Tiradentes percorrendo os caminhos de Minas, pregando a liberdade. Uma última cena retrata o ciclo do café, quando a base da economia mineira se desloca da mineração para a agricultura.
Publicação editada pela ALMG em 2012 detalha a obra e o trabalho de transposição do mural para a Galeria de Arte da ALMG.
Transposição do mural
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pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha)
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pela Fundação Municipal de Cultura
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pelo Instituto Yara Tupynambá
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Estudos preliminares sobre os materiais, a técnica de construção e o mapeamento do estado de conservação do mural.
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Retirada dos azulejos do local original, com sua posterior restauração.
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A última fase incluiu a montagem dos murais no novo local de exposição.