12/ago 16:19
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Por José Mauro Pires Silveira |
Pirapetinga/MG
Sou professor de História e acabei de publicar o livro "Histórias do Rio Pirapetinga", com o objetivo de mostrar a importância desse rio para os municípios (Leopoldina, Pirapetinga e Santo Antônio de Pádua/RJ) que são banhados por ele. Ao levantarmos a problemática entorno do rio, nos deparamos com as questões do tipo: recuperação das nascentes e da mata ciliar; poluição doméstica e industrial; assoreamento e exploração das suas águas pelas concessionárias COPASA(MG) e CONASA( RJ). Não consigo entender por que essas concessionárias fazem a captação, exploração e distribuição das águas do rio à população, sem dar nenhuma contribuição para a sua preservação. No mínimo, elas deveriam pagar impostos aos municípios pelo uso desse recurso natural, bem como executar projetos de preservação e recuperação de suas águas, pois além de explorá-lo comercialmente não fazem nada para protegê-lo. Quem mais ganha com a exploração das águas são os que menos ajudam a preservá-las! Temos que buscar conscientizar todos os cidadãos para o uso adequado das águas, mas principalmente quem faz o seu uso de forma capitalista. Essas concessionárias às vezes fazem campanhas para economizar água, mas o que teriam mesmo que fazer são ações de recuperação das nascentes e mata ciliar, utilizando seus próprios recursos.
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