Projeto de Lei Nº 2/2015

É curioso. Eu gostaria de saber se as pessoas que opinam contrariamente às isenções fazem uso delas na hora de declarar o seu imposto de renda. Abatem os dependentes, os gastos com educação e com saúde? Aceitam tais "esmolas" do Estado paquidérmico? Ou abrem mão delas e se empenham para que exista educação e saúde públicas de qualidade?

Parece-me muito cômodo gerir o Estado assim: não diminui-se despesas (e nem o tamanho do Estado paquiderme), mas vamos fazendo projetos que aumente os gastos e depois a gente aumenta as contribuições, de tal forma que todos os gastos absurdos com tudo (inclusive mordomias) possam ser preservados. Gostaria que no meu orçamento pessoal fosse assim.

Precisamos parar de fazer leis e projetos com medidas paliativas e pensar em planejamento de médio e longo prazo. Combater as causas básicas e não as consequências. Se têm baixa renda, o que precisa é investimentos em infraestrutura e educação para que possam aumentar a sua renda. E o Estado diminuir despesas.

Isenções? Isso não existe. Se um deixa de pagar, alguém terá que pagar no seu lugar. Quem? O Estado? Se for, quem está pagando é o contribuinte, do mesmo modo. Os políticos precisam entender que não há espaço para fazer pelo povo se não vier de REDUÇÃO DE DESPESAS públicas, mordomias, diminuição de políticos, desonerar o estado das empresas estatais podres, e cuidar somente do que é da conta dos governos. Isso sim é dar a verdadeira "isenção" à população, como um todo.

A isenção de tarifas para famílias de baixa renda é injusta, pois de alguma forma este valor será repassado aos demais consumidores. Famílias de baixa renda também tem equipamentos eletrônicos, eletrodomésticos e consomem energia. Até onde sei, hoje já existe uma desoneração de impostos para consumidores cujo disjuntor tem amperagem de até 40, para o consumo de até 90Kw/h.

E quem vai pagar?

Qual seria o impacto no orçamento de tal isenção? Diminuir os tributos para os mais pobres significa diminuir a grande desigualdade no estado. O dinheiro economizado pelas família passa para a economia, aumentando o consumo e gerando empregos. Pode ser interessante, mas preciso de mais informações para me posicionar melhor.

chega de bolsa de qualquer tipo. nao quero bancar mais ninguem. que os deputados tirem do seu proprio bolso. arrumem trabalho para o povo, não esmolas.