Para acessar essa funcionalidade é necessário fazer login! Caso ainda não seja cadastrado, por favor, efetue seu cadastro.
Confira a seguir o que dizem algumas referências nessa área. Você encontrará textos produzidos por eles a partir da solicitação da Assembleia e/ou entrevistas dadas por essas personalidades à TV Assembleia, além de matérias da Rádio Assembleia com base nessas entrevistas.
Beatriz Cerqueira
Presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG)
Santuza Abras
Vice-reitora da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg)
Sônia Maria Vasconcellos de Magalhães
Diretora-geral do Colégio Loyola
Beatriz Cerqueira
Presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG)
BOLETIM DE RÁDIO
ENTREVISTA
Pergunta: O que deve estar na agenda da Assembleia para promover o desenvolvimento do Estado?
O que não pode ficar de fora da agenda da Assembleia é um maior investimento na educação, o que significa dizer: investimento na valorização, na carreira e nas condições de trabalho do profissional da educação. Deve haver um real investimento nas políticas públicas para a educação, a fim de melhorar a média de escolaridade - hoje são 5,2 anos - e também atingir os 25% de investimento na educação (25% da receita resultante de impostos), o que não foi feito em 2009.
Santuza Abras
Vice-reitora da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg)
BOLETIM DE RÁDIO
ENTREVISTA
Pergunta: O que deve estar na agenda da Assembleia para promover o desenvolvimento do Estado?
Quanto a ensino superior, o que mais nos tem preocupado no momento é a criação de uma lei específica para o ensino superior estadual. Além disso, esperamos que a Assembleia realize o fórum do ensino superior que está previsto no Plano Decenal da Educação para este ano.
Pergunta: Por que há necessidade dessa lei específica?
Apresentamos algumas especificidades diferentes do resto do sistema estadual e também da educação básica. Há algumas exigências do Ministério da Educação, como professores titulados e número de horas, no caso 40 horas de dedicação. Então, essa lei nos traria mais facilidades. Muitas vezes, temos de nos remeter a legislações que não se adequam às exigências do ensino superior. Como a Uemg (Universidade do Estado de Minas Gerais), a Unimontes (Universidade Estadual de Montes Claros) e as outras instituições de ensino superior do Estado vêm crescendo, está mais que justificada a criação dessa lei. E contamos com a Assembleia para nos ajudar nisso.
Sônia Maria Vasconcellos de Magalhães
Diretora-geral do Colégio Loyola
ENTREVISTA
Pergunta: O que deve estar na agenda da Assembleia para promover o desenvolvimento do Estado?
No que diz respeito à educação, seria importante que a Assembleia contemplasse em sua agenda o tema da revisão curricular. No Brasil há uma legislação nacional muito interessante e rica, de 1996, a Lei Darcy Ribeiro, que abre um conjunto de brechas e possibilidades para que as características regionais e as mudanças no mercado de trabalho sejam incorporadas àquilo que desenvolvemos especialmente na educação básica.
No Estado de Minas, uma criança da zona rural, em tese, trabalha o mesmo conteúdo que um jovem que estuda no Colégio Loyola, assim, acaba incorporando um sentimento de menos valia, porque a possibilidade que ele tem de aprofundar e enriquecer esse mesmo conteúdo no contexto em que vive é menor. As características do contexto em que vive não necessariamente dialogam com a informação que está recebendo. Regionalizar é um aspecto.
O segundo aspecto é rever esse currículo para não ficarmos escravizados à questão do acesso à universidade, que não é o único caminho possível na vida adulta dos jovens de hoje. Da maneira que trabalhamos atualmente, praticamente preparamos os meninos para isso, embora haja grande abertura na lei que regulamenta o ensino fundamental. Em nível estadual, podemos trabalhar mais esse tema.