Envolvidos na Operação Corvina devem ser ouvidos na ALMG
Investigação da Polícia Federal, em Juiz de Fora, será tema de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos.
14/05/2012 - 13:44A Operação Corvina, realizada pela Polícia Federal, com o objetivo de investigar atividades ligadas ao uso de caça-níqueis, Jogo do Bicho e Bingos, na cidade de Juiz de Fora (Zona da Mata), deve ser tema de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
A reunião, que pretende ouvir policiais civis, militares e cidadãos supostamente envolvidos nessas práticas criminosas, deve acontecer em atenção ao requerimento do deputado Sargento Rodrigues (PDT), aprovado na reunião desta segunda-feira (14/5/12).
Para isso, foram aprovados cinco requerimentos do parlamentar, todos referentes à Operação Corvina e seus desdobramentos, sendo eles:
- envio de ofício solicitando aos comandantes das polícias Civil e Militar todos os Registros de Ocorrência de Defesa Social (Reds) dos últimos três anos, na cidade de Juiz de Fora;
- realização de audiência pública para ouvir os envolvidos na Operação Corvina;
- convite ao delegado da Polícia Federal de Juiz de Fora, Cláudio Dornelas, para detalhar as ações desenvolvidas na referida operação;
- pedido de cópia dos processos administrativos dos cabos Cantilho Nogueira, Sandro Costa e Edinei Viana, supostamente envolvidos com operações criminosas na cidade, à Corregedoria de Polícia Militar;
- convocação de policiais civis e militares, para que prestem esclarecimentos sobre suposto envolvimento com atividades criminosas, tais como máquinas caça-níquel, jogos de bingo e Jogo do Bicho.
Violação de Direitos – Ainda de autoria do deputado Sargento Rodrigues, foram aprovados, na mesma reunião, dois requerimentos relativos a supostas violações de direitos no âmbito da Polícia Militar, em Juiz de Fora, sendo eles:
- pedido de informações ao comando da Polícia Militar a cerca de suposta cassação de folgas e atestados médicos por parte do capitão Yochi Yamaguchi, contra o cabo Marcos Maximiliano da Silva;
- realização de audiência pública para debater as condições de escala de trabalho na 30ª Companhia de Polícia Militar, em Juiz de Fora, assim como as denúncias de tratamento humilhante e degradante do referido capitão.